Oiii...
Fazia mt tempo q ñ publicava postagens aki no blog...
assumo q deixei o blog um pouco d lado,
pelo carnaval, feriados...
Mais jah voltei... publiquei no post anterior, mais de 19 fotos oficiais do filme Eclipse, espero q vcs tenham amado, pq eu ameiii!
Aki como diz o titulo, abaixo terá os 3 capitulos d Rising Sun...
Bjjjs,
Jade Cardoso.
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(Essa Fanfic foi escrita por mim e é nada mais que uma homenagem ao trabalho maravilhoso de Stephenie Meyer e à essa saga que todos nós amamos.
Se gostaram da Fic, divulguem para outros fãs da saga! Bjos, Grey!)
Capítulo 6 – Plano
Imprint. Durante toda minha curta vida, constantemente envolta em uma aura sobrenatural, eu jamais ouvira nada mais confuso e inacreditável. Estar destinado a amar alguém, independente de como, onde ou por que, era algo definitivamente além de meu entendimento sobre a vida. Eu – que até então acreditava estar ciente de tudo, que acreditava entender plenamente a nossa existência e a dos humanos que nos rodeavam – de repente me encontrava sem palavras, perplexa.
Jacob não me poupou detalhes – assim me pareceu. Ele se manteve calmo e firme em cada palavra improvável que deixava sair de sua boca.
- Ness, eu quero que você saiba que você tem escolhas, independente de qualquer ligação mística idiota que eu tenho com você. Eu fui seu amigo, seu irmão mais velho, seu protetor… E eu seria o que você quisesse que eu fosse pelo resto da minha vida patética. – Ele evitada olhar em meus olhos parados ao longe, desfocados pelos pensamentos que borbulhavam em minha mente.
Era estranhamente perturbador como cada peça de repente se encaixara no que pareciam ser lacunas profundas e eternas. Eu sempre soube que Jacob não era como eu e minha família. Percebi isso muito cedo, mas até ser um pouco mais velha e ser capaz de questionar tais diferenças, ele era meu tio Jake e eu o adorava. As “pessoas lobo”, como eu costumava chamá-los na infância, também faziam parte da família, independentemente se seus corações fossem – assim como o meu – os únicos a bater naquela família. Mas mesmo Seth, que nos visitava com mais freqüência, não passava mais que algumas horas conosco. E eu conseguia perceber a linha imaginária separando lobos e vampiros. O jeito que se comportavam quando estavam relativamente perto, a tensão que tingia o ar toda vez que minha mãe e meu pai me levavam até a fronteira de La Push para visitar Billy. E o cheiro. Vampiros e Lobisomens definitivamente não suportavam o cheiro um do outro, por que vampiros e lobisomens eram inimigos naturais.
Então, por que Jacob abandonou sua matilha para nos seguir? Por que morar com nove vampiros parecia não ter importância nenhuma para ele? Por que ele me escolheu ao invés de seu pai, sua tribo, seus irmãos…? Todas as perguntas que cresceram comigo de repente estavam respondidas. Era o destino dele me seguir, aonde quer que eu fosse, seja lá o que eu fosse.
- Eu merecia saber Jake.- Eu consegui dizer depois de um longo silencio – Passei minha vida inteira me fazendo perguntas sobre você. Já faz algum tempo que eu não sei mais como te olhar. Como um amigo? Como um irmão? – Eu sentia um nó na garganta, lutando com as palavras que saíam meio sufocadas. – Eu merecia saber que meu destino sempre foi você.
- Não diga isso Nessie – Ele me encarava incrédulo, como se eu tivesse dito alguma heresia. –Você nunca foi minha. Pare de achar que você não tem escolha. Se eu não te contei antes foi por que você não estava pronta e seus pais queriam que você fosse capaz de escolher por si mesma quando chegasse a hora, e eu também. – Ele dizia cada palavra como se estivesse me dando uma bronca por mau comportamento.
- Não Jake, eu nunca tive escolha – Eu o olhei fixamente – Assim que coloquei meus olhos em você, todas as minhas opções se foram. – Ele me olhava com uma expressão torturada, mas ao mesmo tempo emocionada. Eu não sabia mais o que dizer. Tudo que eu senti durante minha curta vida tinha se resumido aquela última frase, aquele momento.
Nós nos rendemos aos braços um do outro. Se algum de nós fosse humano, aquele abraço teria quebrado algumas costelas.
Pela primeira vez em muito tempo eu sabia o que esperar, sabia o significado de muitas coisas que outrora só me deixaram mais confusa.
Jacob esperou por mim, pacientemente. É claro que a espera dele não foi tão grande quanto teria sido se eu fosse uma garota normal. Mas nem garota eu era. Eu era uma vampira, e por mais queJacob fosse “a prova de vampiros” – como meu pai dizia – um único descontrole meu foi o bastante para deixá-lo no chão. Eu queria ser melhor para Jacob, queria ser como Emily era paraSam. A parceira ideal, completamente compatível. As poucas vezes que me deixaram ficar perto de Emily foram o bastante para que eu adquirisse uma grande admiração e respeito pela mulher de pele marcada. Ela era apenas humana, e mesmo assim cuidava de todos aqueles marmanjos melhor do que qualquer um.
Ter Jacob quente e macio em meus braços me fez desejar não ser tão indestrutível. Mas eu mudei logo de idéia quando a imagem de Aro dançou furtivamente por meus pensamentos. Eu não deveria me sentir assim, fraca e impotente. Eu deveria ser mais forte. Deveria ser impiedosa e ardilosa como a guarda costas de Aro. Jane. Sim, eu me lembrava dela. Ouvi seu nome nas conversas furtivas de minha família várias vezes. Ela era uma vampira ofensiva, e não uma unidade passiva como eu até então tinha sido. Eu precisava me tornar uma nova Renesmee. Feroz, inteligente, letal. Só assim eu seria capaz de proteger minha família. E meu Jacob.
***
- Jake, não consigo me concentrar com você me beijando – Eu sorri, mantendo meus olhos fechados, tentando focar na história que eu contaria para meus pais. Ouvi sua risada rouca em meu ouvido. Ele era tão injusto.
- Desculpe, vou me comportar – Sussurrou em minha pele, deixando seu hálito quente tocar meu pescoço.
- Argh! Pelo amor de Deus Jake, nós temos meia hora pra deixar nosso plano impecável – Eu saí de seu abraço com certa relutância, evitando olhar em seu rosto para não perder o fio da meada.
Tudo acontecera tão rápido naquela manhã… Quando acordei eu era Renesmee Cullen, filha deEdward e Bella. Meu melhor amigo era um lobisomem charmoso que eu não tinha permissão de desejar como outra coisa. Eu amava minha família e nunca escondera nada deles – principalmente de meu pai. Algumas horas depois eu era uma mestiça descontrolada que estava tendo visões com um estranho e quebrando mesas na sala de aula no meio de um monte de humanos. Meu melhor amigo tinha sofrido algum tipo de impressão medonha comigo e estava apaixonado por mim. E pior ainda, eu estava apaixonada por ele também, justo o cara que me deu mamadeira. Se já não fosse o bastante, eu ainda estava planejando uma fuga com ele para investigar um suposto desconhecido que me deixara um bilhete misterioso. Ótimo.
O plano era, basicamente, deixar meu pai ler minha mente cheia de Jacob. Ele com certeza faria uma cena. Então, todos saberiam que Jacob me contou sobre o imprint e nós nos beijamos e etc. Ok, essa era a parte fácil do jogo. Difícil seria manter longe de minha mente – e da de Jacob – o que realmente tinha acontecido naquela manhã. As informações teriam que ser coesas e concretas. Eu precisaria usar meus poderes em um nível que eu tentei poucas vezes. Pintar imagens nítidas, precisas e em ordem cronológica de forma que se passassem por lembranças reais do decorrer do dia. E eu só tinha – olhei no relógio – vinte e oito minutos para deixar minhas lembranças e pensamentos seguros, eu não iria arriscar chegar em casa e dar de cara com meu pai. Eles poderiam ter voltado mais cedo…
Não, eu não podia arriscar. Teria que deixar tudo pronto antes de me aproximar. E Jacob não estava cooperando muito me beijando e me abraçando daquele jeito.
- Ness, tem certeza que vai dar certo? Tem certeza que não quer contar pra eles? Eu ainda acho isso meio arriscado – Jacob fazia as perguntas mais pra ele do que para mim.
- Não Jake, não posso deixar que eles saibam. O que você acha que meu pai e minha mãe vão fazer assim que souberem? Eles vão direto para Forks. E se for uma armadilha? – Eu o encarei.
- E se for uma armadilha pra você? – Ele perguntou. A tensão distorcendo suas feições.
- Eu não disse que não seria arriscado. Mas que escolha eu tenho? Tenho que apostar nos meus instintos Jake, e eles estão me dizendo que há alguma coisa muito errada acontecendo nas nossas costas. E seja lá o que for, as respostas de que preciso estão em Forks. – Eu vi nos olhos dele que ele faria a mesma coisa. Nós éramos muito parecidos quando se tratava da família.
- Só me prometa que não fará nada estúpido ok? – Jacob me olhou profundamente. Eu podia ver a dor que isso o causava. Me ver brincar com fogo e só poder acender sua própria tocha. Eu sabia disso por que sentia a mesma necessidade de protegê-lo e me sentia o ser mais inválido por não conseguir mantê-lo longe de mim, a salvo.
- Jake, eu não estou em condições de prometer nada agora. Mas eu posso lhe dizer uma coisa – Me aproximei de Jacob lentamente – Nós vamos estar sempre juntos, não importa como ou onde. – Sorri e afaguei seu rosto.
- Agora venha, preciso te passar as instruções – Puxei-o pela camisa e nos sentamos na grama do acostamento.
Coloquei minhas mãos sobre as de Jacob e fechei os olhos. Retrocedi até a aula com o Sr Anderson. Mostrei a Jacob o professor entrando na sala de aula e avisando a turma que, por conta de um problema familiar ele teria que se ausentar. Em seguida nós éramos dispensados. Passei então para uma imagem de Jacob me convidando para tomar sorvete. Imaginei nós dois andando por um parque, sorrindo e conversando. Nós nos sentávamos em um banco de mãos dadas, eu acariciava os braços de Jacob, traçando desenhos imaginários. Subia até seu ombro e pescoço e então, acariciava seu rosto. Nós nos olhávamos nos olhos com intensidade. Nos aproximávamos lentamente para o beijo quando Jacob começou a rir e minha concentração foi por água abaixo.
- O que foi? – Perguntei meio irritada por ter sido interrompida
- É essa a sua idéia? Você me seduzindo em um banco de praça? – Jacob ria nervosamente
- Se você tem uma idéia melhor, sinta-se a vontade em compartilhar – Fechei a cara
- A idéia é boa Ness, mas eu sei o que você está tentando fazer – Ele me olhava com um sorriso simpático – Está tentando não me deixar tão encrencado com seu pai. – Ele tirou uma mecha ruiva que o vento soprou em meu rosto.
- Jake, eu… – Droga, ele tinha percebido.
- Tudo bem Ness, ele vai querer me matar de qualquer jeito só por ter te convidado para tomar sorvete – Ele sorria complacente. Eu ri
- Eu sei Jake, mas se eu posso tornar as coisas mais fáceis pra nós, por que não fazê-lo? Além disso, vou precisar de você inteiro para fazer as malas e se eu levar pedaços de Jacob para Billy, bem, acho que não vou ser convidada para ceia de natal – Eu sorri e belisquei sua bochecha. Ele ergueu as mãos num sinal de rendição e disse:
- Faça como quiser. – E fechou os olhos, esperando que eu continuasse.
Continuei de onde tinha parado. Mas dessa vez não fechei os olhos. Me mantive focada no rosto de Jacob, analisando suas reações para o que eu estava prestes a mostrar. Sorri maliciosamente para mim mesma e continuei.
Eu e Jacob, sentados no banco de um parque qualquer, a luz do sol nos atingindo por entre os galhos das árvores espalhadas pelo parque. Nós nos olhávamos nos olhos, e lentamente começamos a encurtar a distância entre nossos rostos. E então eu usei a sensação que me invadiu quando nós nos beijamos e a uni com uma imagem de Jacob e eu abraçados. Meus braços ao redor de seu pescoço. Ele mantinha um braço parcialmente apoiado sobre o encosto do banco e o outro pousado em minha cintura. Eu deixei a sensação do calor da pele dele tingir minha mente. A textura suave e doce da sua boca na minha. Eu mostrava a Jacob todos os detalhes de um beijo real, somados as imagens que eu criava de um ângulo externo. Ele arqueou uma sobrancelha suavemente, e eu não sabia se isso significava que ele estava apreciando o quadro. Talvez eu estivesse detalhando demais, por que a pele de Jacob de repente começou a esquentar sob minhas mãos. Eu decidi então concluir a cena do beijo. Fechei os olhos para me concentrar melhor e imaginei Jacob acariciando meu rosto. De novo eu usei suas palavras e expressões reais. Deixei minha memória trazer a tona a voz de Jacob me dizendo “preciso lhe contar algo sobre mim”. Depois disso, selecionei partes de nossa conversa e as adaptei na cena. Todo o processo demorou mais ou menos dez minutos. Concluí minha obra prima com uma imagem de nós dois caminhando de mãos dadas em direção ao carro. Eu me virava pra Jacob com um sorriso no rosto e dizia: “Vamos contar para eles hoje?”. E Jacob sorria de volta e respondia: “Não temos escolha, seu pai vai saber no momento em que entrarmos pela porta”.
Cessei as imagens e encarei Jacob, esperando uma resposta. Ele estava com uma expressão suave e mais otimista que antes.
- Uow, isso é melhor que tv a cabo. Muito bom Ness, você está ficando boa nisso. – Ele sorriu e beijou minha testa – Isso pode funcionar, é sério, acho que pode dar certo.
- Essa é a parte fácil Jake, não fique tão otimista ainda. Nós precisamos manter nossa mente ocupada até estarmos longe o suficiente. – Eu disse, me levantando e caminhando até o carro.
- Se eu manter você na minha cabeça, vai ser moleza não pensar em mais nada – Ele sorriu, colocando-se de pé e me seguindo.
- Eu sei, também estou contando com isso. Mas não sei se é seguro ficar muito mais tempo com eles. – Eu ainda não estava segura sobre esse plano. Um único deslize seria o bastante.
- O que você quer dizer? – Jacob percebera meu tom de voz.
- Quero dizer que vamos para Forks ainda hoje.
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Capitulo 7-Encecenação
Eu não sabia ao certo como iria convencer meus pais a me deixarem ir para Forks sozinha com Jacob, nem como iria contornar toda preocupação desenfreada de minha família demasiadamente protetora. Eu tinha uma vaga idéia do que eles diriam.
Minha mãe diria: “Se você quer visitar Charlie, Billy e os outros, vai ter que esperar até que eu e seu pai tenhamos alguma folga na faculdade”. E meu pai completaria: “Nós iremos nas férias de inverno querida, assim todos nós poderemos ir juntos”. E Carlisle arremataria o assunto com uma expressão gentil no rosto, enquanto diria: “Não se esqueça que você agora tem obrigações na escola querida”. Completamente injusto.
Eles eram muitos, e sempre estavam unidos quando se tratava da minha segurança. Meu crescimento acelerado não deu a eles a chance de perceber que agora eu era uma adulta de sete anos. Tive que rir com meu humor negro, afinal, nada daquilo passava de pura verdade.
Minha única grande idéia até o momento era usar o fim de semana – e o tédio que eu sentia tendo que ficar nas redondezas – para escapulir para Forks. Eu até tinha uma encenação de desânimo pronta para ser usada em minha mãe. Mas sinceramente, eu duvidava que seria o bastante.
Enquanto Jacob dirigia de volta para casa, eu me mantive atenta. Quando fosse razoavelmente perto para meu pai nos ouvir, o plano entraria em vigor. Eu deixaria o barco correr como planejado, uma coisa de cada vez. Passar pela peneira estreita da mente de meu pai seria o mais difícil, depois disso, eu só precisava me afastar o bastante para planejar o próximo passo. Quando entramos na garagem, tanto eu quanto Jacob estávamos concentrados. Eu o olhei antes de sair do carro e sem pensar muito o beijei com força, uma vez mais para reforçar a idéia em nossas mentes. Não sei muito bem se aquilo ajudou ou só nos tirou a tênue concentração. Descemos do carro e nos dirigimos às escadas. Inalei profundamente o ar, e se meu olfato não tivesse pifado, meu pai ainda não estava em casa.
Era estranho, mas Jacob estava completamente relaxado ao meu lado. Ele devia estar acostumado a controlar seus pensamentos perto de meu pai. Ninguém se sentia mais invadido e aborrecido com a falta de privacidade com meu pai do que Jacob.
Quando entramos na sala, não havia ninguém a vista, mas eu podia ouvir Esme rabiscando algo no andar de cima e Carlisle devia estar lendo em seu escritório. Eu podia ouvir sua respiração cadenciada e o farfalhar de páginas sendo viradas. Suspirei de alívio e gesticulei o sofá para Jacob. Nós nos sentamos, deixando cair no tapete nossas mochilas e livros. Esme logo veio a nosso encontro com seu sorriso habitual.
- Olá querida, olá Jacob. Nessie, você recebeu a mensagem de sua mãe? Ela não quis ligar e atrapalhar sua aula. – Esme sentou-se numa poltrona e cruzou as mãos sobre as pernas.
- Recebi sim Esme, gostaria de ter ido com eles. – Fiz uma cara de desânimo
- Ah querida, você pode ir comigo e com Carlisle amanhã – Ela tentava me consolar
- Ah tudo bem Esme, estou planejando uma visita à Billy e à Charlie para esse fim de semana – Eu joguei a isca. Se eu precisava extrair informações de alguém sobre o cronograma familiar sem levantar suspeitas, esse alguém era Esme. Ela parecia não ter o hábito de desconfiar das pessoas.
- Que ótimo querida. Você já falou com seus pais sobre isso? – Ela sorria com empolgação, sem nenhum traço de desconfiança.
- Ah sim, mas eles obviamente não concordaram em me deixar ir sozinha com Jake. Acho que eles nunca vão confiar em mim. – Fiz um beiçinho.
- E nem em mim – Jacob estava percebendo a jogada e resolveu entrar na cena. Ele fez uma cara de desapontamento e sacudiu de leve a cabeça em desaprovação.
- Ah Nessie, não pense assim. Seu pai e sua mãe apenas se preocupam com você. E Jacob, é claro que eles confiam em você. Todos nós confiamos. Você já fez muito por nós, já provou sua lealdade muitas vezes. – Esme tentava nos consolar, e pelo tom de sua voz, ela sentia-se culpada por colaborar com meus pais em seus sermões repetitivos. Ótimo, ela mordera a isca.
- Mas Esme, vocês se preocupam com Alice, com Jasper, com Emmet ou Rose? – Perguntei, mantendo a expressão magoada em meu rosto.
- É claro que sim querida, me preocupo com todos vocês.
- Pois então, mesmo assim eu não vejo vocês impedindo nenhum deles de viajar sozinhos – Bingo. Esme ponderou por um minuto e eu pude ver minha estratégia dando certo. – Sinceramente, me sinto incapaz. Nunca vou ser boa o suficiente para me cuidar sozinha. Sou uma mestiça inútil. – Eu não precisava ter apelado tanto, mas não pude conter a encenação dramática se desenvolvendo em mim. Se Esme fosse capaz de chorar, ela estaria em prantos agora, tal era sua expressão de sofrimento e culpa. A conversa deve ter intrigado Carlisle, que desceu as escadas como uma brisa leve e sentou-se ao lado de Esme, afagando seus ombros. Ele olhava para mim com um semblante igualmente culpado.
- Acho que estamos pressionando muito você não é querida? – Ele tentou sorrir cordialmente, mas eu sabia que, sem querer, eu tinha atingido dois coelhos de uma vez só.
- Ah Carlisle, você conhece nossa natureza melhor que qualquer um. Vampiros precisam se sentir livres, ou eles simplesmente piram, eu acho. Ser a única que precisa dormir, comer e tudo mais já é bem difícil, eu sei que não sou tão forte quanto vocês. – A tristeza que deixei fluir por minhas palavras foi tão perceptível que Jacob me encarava com a mesma expressão angustiada de Carlisle e Esme.
- Você está enganada querida, você é tão forte quanto qualquer um de nós. E é completamente capaz de se defender sozinha. Essa preocupação que temos com você é apenas nosso próprio medo de perdê-la. Mas eu sei que isso não é desculpa para o que temos feito com você. – Eu nunca vira Carlisle tão culpado como agora. Eu já sentia o remorso crescendo dentro de mim, mas eu precisava fazer aquilo. Era o único jeito de protegê-los. Eu sabia que tinha ganhado a primeira batalha. Não havia mais necessidade de torturar meus avós. Eles colaborariam para o meu plano, eu podia ver em seus olhos dourados e tristonhos que, meu pai e minha mãe ouviriam uns bons sermões quando voltassem. Quase sorri ao sair pela porta da sala com a desculpa de ajudar Jacob com sua tarefa de literatura, deixando dois vampiros com a consciência pesada, paralisados em expressões pensativas no meio da sala vazia.
Quando chegamos ao chalé de Jacob, ele preparou um suco e nos sentamos no único sofá de dois lugares que ocupava boa parte da pequena sala-cozinha de Jacob. Nos olhamos em silencio por alguns minutos e como se fosse algo sincronizado automaticamente, nós explodimos em gargalhadas barulhentas.
- Jake, não tem graça. Eu tive que ser horrível com eles – Eu tentava falar em meio aos espasmos de Jacob que fazia o sofá tremer.
- Ah Ness, você vai me desculpar, mas eu me senti numa novela mexicana gótica ou algo assim – Jacob ria abertamente, como se fosse a coisa mais engraçada do mundo. – Garota, você tem talento.
- Cale a boca Jake – Eu tentava fazer uma cara de brava, mas só o que consegui foi uma careta.
Eu de certa forma estava mais relaxada quando os últimos raios de sol brilharam pela janela do chalé. O nervosismo da espera foi amenizado pela companhia descontraída de Jacob. Nós conversamos e rimos durante toda a tarde, esperando até ouvir os passos silenciosos de algum conhecido nos interromper, mas nada aconteceu até às seis da tarde.
Quando ouvimos passos leves se aproximando, eu e Jacob trocamos um olhar apreensivo. Eu toquei seu braço e lhe mostrei resumidamente a cena do beijo no parque. Nos preparamos para a cena principal. Estava na hora da pequena Renesmee utilizar seus instintos mais básicos de sobrevivência. Estava na hora de praticar o que ninguém na minha família jamais me ensinou. Mentir, enganar, trapacear.
***
Alice bateu de leve na porta, apenas por educação. Jacob abriu a porta e sorriu pra ela com uma gentileza incomum.
- Olá baixinha. – Disse ele descontraidamente.
- Qual é o problema que vocês lobos tem com roupas descentes? Onde estão as calças que eu comprei pra você? – Alice encarava carrancuda a bermuda esfarrapada de Jacob que um dia fora uma calça jeans.
- Ah, qual é, você não quer que eu use aquilo vinte e quatro horas por dia quer? Além disso, me aperta muito – Jacob retrucava atrás de Alice enquanto ela atravessava a pequena sala a meu encontro.
- Ness, ensine seu cachorro a usar roupas – Ela resmungou enquanto me dava um beijo na testa e se sentava a meu lado no sofá.
- Impossível Alice, ele parece ter sérios problemas com qualquer coisa que cubra mais que o estritamente necessário. – Sorri para ela. Bem, eu teria de ser legal com Alice se quisesse trazê-la para meu lado.
Alice deu um sorrisinho amarelo, como alguém que tem más notícias para dar.
- É todos nós já percebemos isso. – Ela olhou pra Jacob, sentado no tapete, no lado oposto da pequena sala.
- A caça parece ter sido boa. – Sondei. Eu teria que ser mais sutil com Alice. Ela me conhecia muito bem. – Vocês voltaram agora?
- Não, na verdade voltamos há duas horas – Disse Alice, com um olhar displicente.
- Hum, e por que não me avisaram? – Eu olhei para ela desconfiada e ela cruzou meu olhar. Eu conhecia tão bem aquelas feições miúdas, que podia jurar que ela estava tentando não falar algo que não devia.
- Ah, tudo bem, você vai saber de qualquer jeito. – Ela bufou e se virou de frente para mim. – Quando voltamos essa tarde, Carlisle chamou Edward e Bella para uma conversa, e é claro que todos nós acabamos ouvindo. Mas a coisa foi séria, nunca vi Carlisle falando daquele jeito com Edward, bem, com ninguém pra falar a verdade. – Alice me encarava aturdida. Bem, agora eu estava oficialmente me sentindo culpada. Era óbvio que Carlisle resolveu ter uma conversa com meus pais depois da minha pequena encenação dramática. Tive que lembrar a mim mesma que aquilo era justamente o resultado que eu esperava.
Tentei colocar um pouco de curiosidade e inocência na voz e na expressão.
- Por que Alice? O que houve? – Perguntei. Pela minha visão periférica eu pude ver Jacob tentando segurar o riso.
- Ah Nessie, Carlisle nos contou sobre a conversa que vocês tiveram hoje à tarde. Ele disse que você está muito infeliz com o modo que temos te tratado. Quero dizer, nós sabemos que você não é mais aquele bebezinho cheio de dentes de apenas alguns anos atrás, mas nós sempre pensamos no seu bem estar. – Parecia que Alice estava reproduzindo a expressão torturada que vi em Esme aquela tarde. Suas palavras soavam mais como um pedido de desculpas do que como uma explicação. Maravilha, eu estava aumentando gradativamente minha lista de “pessoas que eu quero magoar”.
- Ah não. Carlisle não fez isso. Minha mãe vai me matar. – Era hora de mais um capítulo do meu teatro melodramático. – Ah Alice, me desculpe. Eu não queria causar nenhum problema com minhas besteiras, eu só… – Jacob quase teve um ataque do outro lado da sala quando viu minha cara de mártir de filme barato.
- Está tudo bem Ness, relaxe. E pare de se desculpar por falar dos seus problemas. Ninguém vai te castigar por você falar o que está sentindo. Somos sua família. – Alice me abraçou, tentando me confortar. Olhei para Jacob do outro lado da sala e dei uma piscadela. Que dupla maligna nós estávamos nos tornando.
- Eu ouvi também Carlisle falando algo sobre uma viajem que você pretendia fazer a Forks. – Ela me olhou profundamente e suspirou. – E eu acho que não há nada de errado nisso. Vou dizer isso a sua mãe. Está na hora de começarmos a enxergar você com outros olhos.
- Obrigada Alice. – Eu estava muito feliz com o êxito do meu plano. Mal podia acreditar como tinha sido fácil. Até aqui.
- Vocês acham mesmo que eu deixaria alguma coisa acontecer à minha Nessie? – Jacob parecia ter se recuperado o suficiente para dar uma pequena contribuição.
- Acho ótimo que você cumpra o que diz. – Alice mostrou a língua para ele, e em seguida me puxou do sofá. – Agora vamos. Temos uma reunião de família ainda hoje.
Droga! Estava indo tudo muito bem até ali, mas não parecia que continuaria assim.
- Reunião de família? Por quê? – Eu estava realmente apreensiva agora. Eu não contava com algo assim. Estava contando com o elemento surpresa.
- Bem, acho que seus pais querem esclarecer algumas coisas com você antes de você fazer as malas. – Ela sorriu e piscou para mim.
- Tá brincando? Eles vão me deixar ir para Forks? – Como? Quando? Tão fácil assim?
- Hum, pelo menos é isso que eu vejo seu pai e sua mãe decidirem. Agora vamos antes que eles mudem de idéia. – Alice saiu pela porta me puxando pelo punho. Eu olhei para traz procurando Jacob. Escutei seus passos nos seguindo na escuridão. Eu queria dizer a ele para se preparar, mas Alice balançava meu braço para frente e para traz como se estivéssemos passeando num parque. Eu tinha que parecer feliz, relaxada, descontraída.
Quando chegamos ao gramado da casa, eu parei. Alice me olhou confusa, esperando que eu desempacasse. Olhei pra ela sem pensar muito e disse:
- Alice, tenho uma coisa pra contar a vocês. – Os olhos de Jacob brilhavam no escuro. Ele me olhava apreensivo, procurando algum sinal de blefe.
- Nessie, o que vocês fizeram? – Estremeci quando ouvi Alice usando o plural. Ela normalmente não podia ver nem meu futuro nem o de Jacob – ou de qualquer outro lobo – mas a expressão que apareceu em seu rosto naquela hora foi como sabão no último degrau da escada. Eu escorreguei. Por um breve segundo, pensei que tudo tinha ido por água a baixo. Tentei me recompor imediatamente, evocando as imagens que me salvariam naquele instante. Olhei para ela atônita, segurei-a pelos ombros pequenos e delicados e mostrei a ela uma imagem minha e de Jacob num parque, nos beijando sob a sombra de um abeto grande e robusto. Depois deixei ela ouvir a voz de Jacob, me contando tudo. Alice estremeceu e voltou a focar seus olhos em mim. Não tive tempo de explicar tudo, só mostrei a ela um resumo rápido. Alice soltou o ar, como se tivesse prendendo a respiração durante horas.
- Eu vi vocês dois sumindo completamente. Como se tivessem se misturado numa coisa só. Uma coisa grande e totalmente borrada. Não posso mais ver nada sobre vocês Nessie. Absolutamente nada… – Alice parou de novo, olhando algo muito além de mim e da escuridão do gramado. Tão rápido que não pude nem ao menos piscar, ela se virou em direção a porta bem a tempo de ver um vulto passar por ela e voar em direção a Jacob. Então Alice gritou:
-Edward, não!
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Capitulo 8- Veneno
Jacob não teve tempo de se explicar. Com um tremor violento ele se lançou no ar, um ruído abafado de algo se rasgando foi tudo que pude escutar. Ele pousou no chão já nas quatro patas e recebeu de frente a investida hostil de meu pai. Um rugido bestial cortou a noite. Jacob tentava esquivar-se das dentadas de meu pai. Tentava imobilizá-lo, mas lutar com um adversário que lê todos os seus movimentos não é algo muito fácil. Jacob estava, visivelmente, lutando na defensiva. Ele não tentou, nenhuma vez, fechar a mandíbula quando conseguia agarrar algum membro de meu pai. Os outros estavam às margens da luta, tentando se aproximar o suficiente para segurar meu pai. Eu estava paralisada, assim como Alice e Esme. Meu coração martelava em meus ouvidos. Eu podia imaginar o que fez meu pai agir daquela maneira.
Ele ouviu Alice, viu o que eu mostrei a ela, mas obviamente não viu o bastante para entender. E agora estava querendo matar Jacob por ter me contado sobre o imprint – e por ter me beijado.
A luta era um borrão barulhento no meio da noite. Emmet, Jasper e Carlisle tentavam cercar meu pai e agarrá-lo, mas ele era rápido. Minha mãe gritava, aflita, pedindo que meu pai parasse. Mas ele não ouvia ninguém. Estava cego de ódio.
Se ele colocasse os dentes em Jacob, o veneno o mataria. Do jeito que ele estava furioso, eu podia imaginar quanto veneno estava fluindo em sua boca agora. Estremeci. Eu não podia deixar meu próprio pai matar meu Jacob – meu amor. Sem pensar muito no que estava fazendo eu cruzei o jardim num rompante. Quando passei por Emmet e Jasper, que estavam fechando o cerco pelos flancos de meu pai, parecia que todos congelaram ao mesmo tempo.
Meu pai estava prestes a pular na garganta de Jacob. Quando ele avançou, eu não tive tempo de segurá-lo. Só consegui chegar a tempo de empurrar o corpo enorme e peludo que iria ser mastigado. Ouvi o baque de Jacob contra a orla de árvores a três metros. Ouvi o estalo metálico de pedra contra pedra. Ouvi o ar passando por meus ouvidos enquanto eu voava de encontro ao chão. Ouvi o grito sufocado de minha mãe. Mas a única coisa que eu procurava ouvir com atenção era o coração irregular que batia a alguns metros de mim.
***
- Meu Deus Carlisle, ele mordeu ela. – Minha mãe gritava enquanto as mãos geladas de Carlisle examinavam o corte fundo e curvado que sangrava em meu antebraço.
- Nessie, você está bem? Bella, se seu sanguessuga idiota fez alguma coisa com ela eu não vou mais apenas me esquivar dele – Eu podia ver o rosto de Jacob contorcido de preocupação e raiva. Sua mão tremia ligeiramente enquanto ele afagava meu rosto.
- Cale a boca Jake, e vá por uma roupa. – Minha mãe sibilou para ele.
- Ela está bem Jacob. – A voz de Carlisle era baixa e calma. – O veneno só a deixou um pouco tonta. O corte já está fechando.
Enquanto Carlisle, minha mãe e Jacob discutiam, eu podia ouvir Emmet e Jasper tentando manter meu pai dentro da casa. Alice e Rose tentavam bloquear a porta enquanto meu pai se debatia no abraço de ferro de Emmet.
- Bella, é melhor eles irem agora. Se Edward colocar as mão em Jacob… – Carlisle olhava seriamente o rosto pálido e assustado de minha mãe.
- Mãe, Carlisle tem razão. Se meu pai fizer alguma coisa com Jake por causa de um imprint idiota eu nunca vou perdoar ele. – Aproveitei a deixa. Se aparecesse uma chance de partir, eu agarraria. Não podia me arriscar mais.
Alice cruzou o gramado como uma brisa leve. Ela estava aturdida, segurava duas mochilas pretas que ela atirou a Jacob.
- Vão. Vocês têm cinco minutos até Edward se soltar. – Ela lançou uma olhar nervoso a minha mãe e em seguida voltou a casa.
- Jake, cuide dela. Assim que as coisas se acalmarem por aqui eu ligo para vocês e nós nos encontraremos em Forks. – Minha mãe me ajudou a levantar, me deu um beijo no rosto e sumiu na escuridão do gramado.
- Vão agora. Nós cuidaremos de tudo aqui. – Carlisle nos olhava sério.
Olhei para Jacob – já tremendo – e corri para as árvores. Ele me atirou as mochilas enquanto corríamos e em um segundo já estava nas quatro patas.
Nós corremos em nosso limite de velocidade por quase meia hora. As árvores passavam por nós como um borrão em meio à escuridão de uma noite sem estrelas. Eu e Jacob corríamos em silêncio, lado a lado, pelas árvores que circundavam a rodovia.
Se meu pai resolvesse nos alcançar, ele teria que se esforçar bastante. Eu não tinha muita certeza, mas eu e Jacob estávamos bem longe de casa quando chequei a hora no visor luminoso do aparelho de celular que levava no bolso de traz de meu jeans. 1:50 da manhã.
Tínhamos corrido por mais ou menos cinco horas numa velocidade que poucas vezes eu tentei atingir, Jacob me seguia de perto, disparando seus grandes e redondos olhos negros para meu rosto, toda vez que eu tomava uma rota diferente. Nós viajamos pelas florestas, como caçadores noturnos. Eu não ia arriscar nenhum transporte, não com a sede que começou a arranhar minha garganta conforme eu queimava minhas energias na corrida. Eu não estava tão controlada assim. De vez em outra eu sentia meu corpo formigar a partir do antebraço direito, onde – eu queria acreditar – meu pai cravou os dentes sem perceber. Por mais que eu tentasse entender seu acesso de fúria repentina, eu não conseguia. Eu sempre soube do gênio difícil de meu pai, mas a atitude dele não condizia com a pessoa que ele era por traz da posição de pai. Ele era o Edward. Sempre gentil, prestativo, tão impossivelmente altruísta. E ele mais do que qualquer outro, via a verdade em cada pensamentos ao seu redor.
Eu me sentia sonolenta, a sede aumentava a cada quilômetro que deixávamos para traz, minha cabeça girava, dando voltas em torno dos acontecimentos daquele dia que parecia nunca chegar ao fim.
Avistamos uma clareira, razoavelmente escondida por seixos e árvores altas, tão próximas umas das outras que Jacob não conseguiria passar pelos troncos na forma de lobo. A brisa que soprou do oeste trouxe uma cheiro fresco e úmido e eu pude ouviu um riacho alguns metros à frente. Decidi que era hora de descansar, estávamos longe o suficiente para isso.
- Jake, vamos caçar alguma coisa. Podemos nos lavar no riacho à frente e depois descansamos na clareira. Partimos antes do amanhecer. – Jacob me olhava angustiado. Eu podia perceber que ele queria voltar à forma humana. Eu via em seus olhos escuros que ele queria me abraçar, falar alguma coisa para me animar, mas nós precisávamos caçar e ele precisava se manter nas quatro patas.
Encontramos uma manada de cervos poucos quilômetros depois do riacho, depois que nos saciamos, eu atirei uma calça jeans que Alice colocara numa das mochilas à Jacob e ele desapareceu atrás das árvores. Um minuto depois ele estava de volta, o peito nu brilhando de suor e os cabelos emaranhados. Eu o esperava sentada num tronco alto. Jacob subiu na árvore com agilidade e se sentou a meu lado. Ficamos olhando a noite em silencio por um tempo. O céu começara a se abrir, as nuvens que encobriam as estrelas se dissipavam lentamente, deixando a noite menos escura. Jacob arrancou uma flor pequenina de um ramo da árvore e colocou na palma de minha mão, em seguida ele fechou seu punho sobre o meu, esmagando a pequena flor em minha mão.
- Finja que é meu coração. – Ele abriu lentamente meu punho fechado, um dedo por vez. – Essa é a sensação. Como se meu coração tivesse sido espremido. Eu estraguei tudo não foi? – Ele baixou a mão e encarou a escuridão à frente.
Eu queria dizer a ele para parar de ser idiota, mas não consegui evitar a onda de dor que me invadiu ao vê-lo tão atormentado.
- Jake, as coisas simplesmente saíram do controle. Eu meio que contava com isso, eu sabia que ele não lidaria muito bem com a novidade. Só não consigo entender a reação exagerada dele, ele podia ter te matado. – Eu estremeci ao lembrar o quão perto meu pai esteve de cravar os dentes em Jacob.
- Acho que não posso culpá-lo Ness. Eu e seu pai estivemos disputando o amor das mesmas pessoas por muito tempo. – Jacob estava sério e falava numa voz constrangida, como se estivesse arrependido. – O destino simplesmente nos obrigou a conviver e lutar lado a lado por essas pessoas. Se não fosse por Bella e por você, Edward e eu teríamos nos matado se nossos caminhos se cruzassem por aí.
Esse era um assunto que eu aprendi a fugir desde cedo. Várias vezes eu ouvi as histórias de minha mãe e Jacob, antes dela se casar com meu pai. Ele era o melhor amigo dela, era apaixonado por ela, largou tudo por ela, deu tudo que ele tinha por ela. Era um pouco demais para mim – escutar tudo aquilo e não sentir um medo tolo e uma angústia descontrolada. E então tudo mudou quando eu nasci. Mas eu não conseguia fugir do pensamento que mais me perturbava. E se Jacob não tivesse sofrido imprint comigo? As coisas seriam diferentes?
Ele me amaria como me ama? Ele teria feito tudo que fez por mim? Ele amaria uma vampira? A resposta era tão óbvia que eu não me permitia pensar nela. Não. Nada seria como é. O que, mais uma vez me obrigava a perguntar: Será que as coisas estão certas? Por mais que eu pensasse – e desejasse – o contrário, eu não conseguia ver algo correto em toda aquela história. Eu me sentia o prêmio de consolação, dado a Jacob pelos maravilhosos serviços prestados aos Cullen para manter a vida de minha mãe intacta, até que meu pai a transformasse. E tudo isso piorou depois de hoje, por que eu finalmente soube o que realmente fazia Jacob gostar de mim. Uma macumba qualquer que tirava o direito de escolha das pessoas – de Jacob. Se não fosse por uma ligação mística patética que ele era obrigado a obedecer, ele nunca se aproximaria de mim, a não ser para me matar, por que era para isso que Jacob e seus irmãos tinham nascido – para caçar a minha espécie.
- Jake, por que você não segue em frente, sabe, uma vida normal? Você pode voltar para La Push, voltar para seu povo. Você pode voltar a envelhecer, ter filhos, família. – Cada palavra que eu dizia doía como se eu estivesse vomitando giletes. Jacob me olhava com uma expressão de incredulidade, como se fosse o absurdo mais improvável que ele já ouvira na vida. – Tem… algo errado com nós dois, não é natural. – O nó em minha garganta se apertou. Jacob se preparava para despejar um jorro de censuras, mas algo o fez engolir o que estava prestes a dizer. Ele apenas acenou como se compreendesse subitamente o que eu dissera. Um silêncio tácito preencheu a noite que se despedia. O sol nasceria logo.
21 de fev. de 2010
18 de fev. de 2010
6 de fev. de 2010
Rising Sun- 5 cap.
Como eu disse no ultimo post, falando das doações do Rob, q colocaria aki o 5 cap de Rising Sun, vo colocar abaixo...
A autora da história, capitulos, Grey,disse q anda publicando o mais rapido possivel os capitulos, ou seja, eu ñ tô demorando pra colocar aki no blog, assim q sai os capitulos, corro aki e publico, ok?
Prometo o 6° capitulo.. sem demorar mt, ok²?
Também queria dizer, q a autora, como anda pedindo em seu depoimento, q coloco toda vez q publico um capitulo, quer q divulguem a história, mais os capitulos, se gostarem de Rising Sun. Tah?
Devorem abaixo mais um capitulo inedito d Rising Sun.
Mtss bjjs,
Jade Cardoso.
(Essa Fanfic foi escrita por mim e é nada mais que uma homenagem ao trabalho maravilhoso de Stephenie Meyer e à essa saga que todos nós amamos.
Se gostaram da Fic, divulguem para outros fãs da saga! Bjos, Grey!)
Capítulo 5 – Decisão
Ainda faltavam três horas para o fim do último período. Jacob dirigia silencioso para fora da cidade. Eu não consegui pensar no que dizer – ou como dizer. Minha mente estava cheia de uma apreensão desconhecida, da qual eu nunca tinha experimentado. Alguma coisa dentro de mim ansiava por respostas e essa sensação só foi multiplicada pela estranha visão.
Eu sabia o que devia fazer, sabia o que era o certo. Eu deveria ir para casa, contar à minha família o ocorrido, pedir conselhos a Alice, a Carlisle, e tomar qualquer decisão em conjunto. Quando se tratava da segurança de todos, nós éramos uma instituição, e não indivíduos. A segura e pacífica instituição dos Cullen.
Sim, isso seria o certo. Mas quase todo o meu ser se desvencilhou dessa idéia, por que contar a eles significava de muitas formas, colocá-los em perigo. E Aro sabia disso. Sabia que minha primeira atitude seria contar a meus pais e mandá-los diretamente até o ponto de encontro. Até sua armadilha, por que era isso que parecia, não importasse de que ângulo eu pensasse a respeito.
Essa foi a única conclusão em que cheguei durante todo o caminho para lugar algum. Eu não daria a Aro o que ele tanto queria, seja lá o que fosse. Mas Jacob precisava saber, tanto pelo fato de eu ter jurado nunca mais esconder nada dele, quanto por sua segurança. Ele precisaria estar preparado, caso meus sonhos resolvessem se realizar. Estremeci com o pensamento de Jacob sob domínio Volturi.
Nós paramos algum tempo depois num lugar que me parecia ser… o Nada. Eu suspirei e sai do carro. Me sentei no capô e fitei o horizonte. Jacob se colocou ao meu lado, me olhou, esperando que eu começasse. Estava com um pesar implícito no olhar, a preocupação vincando sua testa. Eu abri a boca para começar a falar, mas Jacob me cortou.
- Antes de qualquer coisa Ness, eu quero que me prometa que você não vai ir embora. E se você for pelo menos me leve com você. – Ele fitava o chão, a voz meio tremula e ansiosa.
Eu o olhei incrédula. Como ele podia me conhecer tão bem assim? Eu nem mesmo tinha dito uma palavra se quer sobre qualquer coisa a esse respeito, nem ao menos tinha pensado nisso. Mas depois que pensei no que ele acabara de deduzir, eu sabia que era essa minha decisão, a única que eu conseguiria chegar se tivesse pensado a respeito durante toda a noite. Jacob se antecipou, sabendo que eu não deixaria as coisas sem uma explicação aceitável, sabendo que eu seguiria meus instintos e não sossegaria até encontrar respostas.
Eu balancei a cabeça, tentando clarear as idéias que estouravam em minha mente. Olhei nos olhos escuros e profundos de Jacob e sorri.
Sorri porque eu já sabia o que fazer, e por que eu não precisaria esconder nada dele.
- Jake, nós vamos voltar. Vamos para Forks. Preciso saber se estou apenas enlouquecendo, ou se minha família – E você… Pensei comigo – está em perigo.
- Tudo bem, então, nós devíamos voltar logo e avisar os outros. – Ele não tinha captado a essência do plano.
- Jake, quando digo “nós” eu me refiro a você e eu. Ninguém pode saber que estamos partindo – Eu falei entredentes.
- E como diabos vamos fazer isso sem que Edward descubra? – Ele perguntou num tom meio exaltado.
- Nós temos pouco mais de duas horas para descobrir, então, sugiro que comece a pensar senhor Jacob Black – Eu sorri maliciosamente para ele. Mas apesar do tom brincalhão que eu tentava tingir minha voz, por dentro eu estava um pouco desorientada. Jacob tinha razão, era praticamente impossível esconder algo de meu pai. Ainda mais se esse “algo” martelasse em sua cabeça como uma fanfarra descontrolada.
Devia existir algum jeito de burlar a atenção de meu pai sobre mim. Pelo menos até que eu e Jacob estivéssemos suficientemente longe para que ele não nos ouvisse planejar a fuga.
Mas eu precisaria voltar para casa e encenar para toda minha família mais um dia normal de escola. E eu não fazia idéia de como conseguiria manter minha mente longe daquela visão perturbadoramente nítida que sofrera mais cedo, nem dos planos que começaram a se formar sem que eu me desse conta. Além disso, seria um esforço em conjunto, Jacob precisaria ser tão bom quanto eu para esconder de meu pai as imagens que mostrei a ele. Ou eu poderia…
- Jake – Eu quebrei o silencio depois de alguns minutos – Você já percebeu que o que eu faço é basicamente o contrário do que meus pais podem fazer? – Ele me dirigiu um olhar confuso e desconfiado por um momento e depois respondeu:
- O que você quer com isso? – Disse ele, inconscientemente se inclinando para mim.
- Bem, meu pai basicamente retira informações da mente das pessoas, ele as lê. – Tentei explicar meu súbito raciocínio – E minha mãe mantêm as pessoas fora da mente dela, longe de seus pensamentos. Eu faço exatamente o contrário. Ao invés de ler as pessoas, como meu pai, eu as deixo ler meus pensamentos. E ao invés de bloqueá-las, como minha mãe, eu as deixo entrar em minha mente. – Jacob aquiescia, ponderando minhas palavras.
- Então eu estava pensando, se eu conseguisse me concentrar em algo suficientemente forte, imagens, fatos, sei lá… eu poderia implantá-las em sua mente e nosso único trabalho seria nos focar nelas. Dessa forma meu pai não desconfiaria de nós, por que passamos o dia juntos, fizemos as mesmas coisas… – As palavras foram sumindo a medida em que eu era absorta nessa possibilidade. Eu poderia fazer isso. Eu só precisava criar uma realidade artificial em minha mente e me concentrar nela, tornando-a convincente. Mas o que diabos poderia ser forte o suficiente para eclipsar as imagens assustadoras que agora ocupavam totalmente minha mente?
Era um bom plano, o único que consegui arquitetar. A única forma de enganar meu pai seria essa. Mas eu precisaria de muita concentração, não poderia deixar escapar nenhum fio de autocontrole. Eu não poderia vacilar em meus pensamentos. Não poderia haver hiatos em meu disfarce. A vida de todos dependia disso. Isso teria que bastar para nos dar mais tempo.
- Ness, sinceramente, eu não entendo como isso pode nos ajudar. – Jacob coçava a cabeça, meio perdido em seus próprios pensamentos. – E eu preciso ressaltar também, que seu pai vai me matar quando descobrir que eu ajudei você a fugir, e depois dele, Bella, e depois Rosalie…
- Eu pensei que você fosse um lobo e não um gatinho com medo dos vampiros maldosos – Eu sorri, encorajando-o – Não se preocupe Jake, eu vou estar entre você e o resto da família, vou te proteger. – Dei uma piscadela para ele – E se serve de consolo, eles podem te matar apenas uma vez.
- Há Há, muito engraçado. É sério Ness, como vamos fugir de uma casa cheia de saguessugas com super audição, que não dormem e que ainda por cima vivem chocando você como se você fosse um ovo de galinha? – Ele estava visivelmente pessimista, e eu não podia culpá-lo.
- Olha só quem fala. Você é tão superprotetor comigo quanto qualquer um deles – Fechei a cara para ele.
- Ok, culpado – Ele ergueu uma mão, assumindo a culpa – Mas nesse caso, eu estou com você. Eu não deveria, é claro. Mas eu sei que você vai sem mim se eu não te ajudar – Ele me olhava preocupadamente – E eu não quero você por aí, seguindo o rastro de um maluco invasor de casas. – Ele fez um beicinho e cruzou os braços no peito.
- Eu não poderia ir sem você de qualquer forma, Jake – Afaguei seu braço – Não consigo ficar sem você mais do que algumas aulas de biologia. – Eu sorri para ele ao perceber que um leve rubor denunciava sua expressão séria. Ele então se rendeu e sorriu também.
Me pegou num abraço quente e forte e enterrou seu rosto eu meus cachos para cochichar em meu ouvido.
- Você é uma pestinha Renesmee Cullen – Nós rimos em uníssono por um minuto e permanecemos nos braços um do outro. Nenhum de nós queria se soltar, por que ali era o lugar mais seguro do mundo, onde nem meus sonhos com Aro, nem a distancia da família e dos amigos e nem a necessidade de ter que partir sem aviso prévio nos fazia algum mal. Era onde nós nos esquecíamos de tudo, onde nossas mentes, corpos e almas se abrigavam da tempestade. Alí, nos braços quentes e firmes de Jacob, minha mente estava a salvo.
Num estalo de percepção súbita eu de repente sabia o que fazer.
- Jake – Eu o soltei e encarei seu rosto – Você precisa me beijar!
***
Jacob me olhava meio incrédulo meio chocado. Sua boca se abriu ligeiramente e seu rosto parecia ter congelado. Eu já estava ficando embaraçada com seu olhar sobre mim e então, resolvi quebrar o silencio – e o choque.
- Calma Jake, não precisa ter um ataque cardíaco. Estou ouvindo seu coração ter um treco, se acalme – Eu tentei tranqüilizá-lo, mas ele permanecia congelado em seu lugar.
- Olhe, eu preciso de algo forte o suficiente para focar meus pensamentos, e os seus também – Eu já podia sentir meu rosto corar – Eu sei que pra você é estranho ouvir isso de mim, afinal, nós fomos amigos por toda vida, mas nós estamos sem tempo para pensar em algo menos… embaraçoso.- Eu o olhei de esguelha. Ele estava mudo, eu podia ouvir a confusão explodindo dentro dele. Onde eu estava com a cabeça? Propor algo assim para Jacob era, na melhor das hipóteses, vergonhoso. Eu deveria voltar atrás e dizer para ele esquecer, mas nós não tínhamos tempo, e eu não queria retirar a oferta, o que tornava tudo tão mais difícil.
- Jake, eu… não queria que você pensasse que eu… – Droga, como era difícil, era ainda pior porque Jacob ainda estava mudo, congelado feito uma estátua. – É que nós realmente não temos tempo, precisamos voltar pra casa daqui a pouco e meu pai não pode saber de nada que aconteceu. Nada vai mudar Jake, eu prometo. Eu vou me comportar – Assim eu esperava. Já seria bastante complicado deixar que meu pai visse isso em minha mente, eu não queria que Jake se afastasse de mim por causa de um beijo.
Mas um minuto se passou, eu estava inquieta, envergonhada e preocupada. Virei-me de frente para Jacob e encarei seu rosto. Eu queria uma resposta, qualquer uma. Cruzei os braços e fiquei na espera. Ele me olhou de volta e sustentou meu olhar. Estava sério, sua testa estava vincada e seus olhos semi cerrados, os lábios numa linha rígida.
Ok, eu estava encrencada. Desembestei a falar. Tão rápido e desorientadamente que nem reparei nas reações dele as minhas palavras.
- Olhe aqui Jacob Black, não precisa ter uma síncope só por que eu estou tentando salvar nossa pele. Não precisa me olhar desse jeito, como se eu estivesse pedindo pra você encobrir algum assassinato por mim. Depois de tudo que passamos, será que um beijo nos mataria ou… – Ele me pegou em seus braços, sustentou meu corpo junto ao seu e tocou meus lábios com urgência. As palavras cessaram, e com elas meus pensamentos, o ar, o tempo, os planos… Não havia mais nada, só Jacob.
O beijo começou tenso, exigente e lentamente se transformou em uma combustão instantânea. O corpo de Jacob estava em toda parte, e ardia como brasa em minha pele. Eu arfava por dentro, por um momento pensei que meus pulmões tivessem derretido. Tudo nele era perfeitamente compatível a mim. Eu me encaixei em seu abraço como se tivesse sido feita para ele. Seus braços eram grandes e fortes o suficiente para envolver toda extensão do meu tronco, seus lábios eram quentes, úmidos e na proporção exata dos meus. Seu cheiro entrava por minhas narinas e se espalhava por minha mente, cobrindo tudo. Razão, sentido, pensamento, lógica…
Abri meus olhos no mesmo segundo que ele o fez. Nos olhamos como dois cegos que acabaram de ganhar novos olhos. Nenhum dos dois tinha muito o que dizer naquele momento, mas o silêncio que se estendeu, era cheio de significados.
Meu celular então vibrou em meu bolso e me fez pular, como o estalar de dedos que acorda alguém hipnotizado. Me afastei dois passos de Jacob e me virei de costas. Ofeguei duas vezes antes de recompor o compasso do meu coração. Peguei o aparelho no bolso e abri a mensagem de texto.
“Ness, eu e seu pai estamos indo caçar com Alice, Jasper, Rose e Emmet. Esme e Carlisle vão estar em casa quando você chegar. Nos vemos mais tarde, eu te amo.”
Respirei fundo, ainda sob choque. Bem, pelo menos eu tinha ganhado mais tempo para pensar em meu plano. Me virei devagar e olhei para Jacob timidamente.
- Era minha mãe. Ela e meu pai estão indo caçar com os outros, mas Esme e Carlisle ficaram, então, acho que temos um pouco mais de tempo. – Disse, olhando para baixo.
Jacob desencostou do capô do carro, e veio até mim. Pegou meu rosto nas mãos e disse:
- Eu já sei o que vamos usar para ocupar nossas mentes – Ele me olhava profundamente.
- O que é Jake? – Eu perguntei confusa e apreensiva.
- Preciso lhe contar algo sobre mim.
A autora da história, capitulos, Grey,disse q anda publicando o mais rapido possivel os capitulos, ou seja, eu ñ tô demorando pra colocar aki no blog, assim q sai os capitulos, corro aki e publico, ok?
Prometo o 6° capitulo.. sem demorar mt, ok²?
Também queria dizer, q a autora, como anda pedindo em seu depoimento, q coloco toda vez q publico um capitulo, quer q divulguem a história, mais os capitulos, se gostarem de Rising Sun. Tah?
Devorem abaixo mais um capitulo inedito d Rising Sun.
Mtss bjjs,
Jade Cardoso.
(Essa Fanfic foi escrita por mim e é nada mais que uma homenagem ao trabalho maravilhoso de Stephenie Meyer e à essa saga que todos nós amamos.
Se gostaram da Fic, divulguem para outros fãs da saga! Bjos, Grey!)
Capítulo 5 – Decisão
Ainda faltavam três horas para o fim do último período. Jacob dirigia silencioso para fora da cidade. Eu não consegui pensar no que dizer – ou como dizer. Minha mente estava cheia de uma apreensão desconhecida, da qual eu nunca tinha experimentado. Alguma coisa dentro de mim ansiava por respostas e essa sensação só foi multiplicada pela estranha visão.
Eu sabia o que devia fazer, sabia o que era o certo. Eu deveria ir para casa, contar à minha família o ocorrido, pedir conselhos a Alice, a Carlisle, e tomar qualquer decisão em conjunto. Quando se tratava da segurança de todos, nós éramos uma instituição, e não indivíduos. A segura e pacífica instituição dos Cullen.
Sim, isso seria o certo. Mas quase todo o meu ser se desvencilhou dessa idéia, por que contar a eles significava de muitas formas, colocá-los em perigo. E Aro sabia disso. Sabia que minha primeira atitude seria contar a meus pais e mandá-los diretamente até o ponto de encontro. Até sua armadilha, por que era isso que parecia, não importasse de que ângulo eu pensasse a respeito.
Essa foi a única conclusão em que cheguei durante todo o caminho para lugar algum. Eu não daria a Aro o que ele tanto queria, seja lá o que fosse. Mas Jacob precisava saber, tanto pelo fato de eu ter jurado nunca mais esconder nada dele, quanto por sua segurança. Ele precisaria estar preparado, caso meus sonhos resolvessem se realizar. Estremeci com o pensamento de Jacob sob domínio Volturi.
Nós paramos algum tempo depois num lugar que me parecia ser… o Nada. Eu suspirei e sai do carro. Me sentei no capô e fitei o horizonte. Jacob se colocou ao meu lado, me olhou, esperando que eu começasse. Estava com um pesar implícito no olhar, a preocupação vincando sua testa. Eu abri a boca para começar a falar, mas Jacob me cortou.
- Antes de qualquer coisa Ness, eu quero que me prometa que você não vai ir embora. E se você for pelo menos me leve com você. – Ele fitava o chão, a voz meio tremula e ansiosa.
Eu o olhei incrédula. Como ele podia me conhecer tão bem assim? Eu nem mesmo tinha dito uma palavra se quer sobre qualquer coisa a esse respeito, nem ao menos tinha pensado nisso. Mas depois que pensei no que ele acabara de deduzir, eu sabia que era essa minha decisão, a única que eu conseguiria chegar se tivesse pensado a respeito durante toda a noite. Jacob se antecipou, sabendo que eu não deixaria as coisas sem uma explicação aceitável, sabendo que eu seguiria meus instintos e não sossegaria até encontrar respostas.
Eu balancei a cabeça, tentando clarear as idéias que estouravam em minha mente. Olhei nos olhos escuros e profundos de Jacob e sorri.
Sorri porque eu já sabia o que fazer, e por que eu não precisaria esconder nada dele.
- Jake, nós vamos voltar. Vamos para Forks. Preciso saber se estou apenas enlouquecendo, ou se minha família – E você… Pensei comigo – está em perigo.
- Tudo bem, então, nós devíamos voltar logo e avisar os outros. – Ele não tinha captado a essência do plano.
- Jake, quando digo “nós” eu me refiro a você e eu. Ninguém pode saber que estamos partindo – Eu falei entredentes.
- E como diabos vamos fazer isso sem que Edward descubra? – Ele perguntou num tom meio exaltado.
- Nós temos pouco mais de duas horas para descobrir, então, sugiro que comece a pensar senhor Jacob Black – Eu sorri maliciosamente para ele. Mas apesar do tom brincalhão que eu tentava tingir minha voz, por dentro eu estava um pouco desorientada. Jacob tinha razão, era praticamente impossível esconder algo de meu pai. Ainda mais se esse “algo” martelasse em sua cabeça como uma fanfarra descontrolada.
Devia existir algum jeito de burlar a atenção de meu pai sobre mim. Pelo menos até que eu e Jacob estivéssemos suficientemente longe para que ele não nos ouvisse planejar a fuga.
Mas eu precisaria voltar para casa e encenar para toda minha família mais um dia normal de escola. E eu não fazia idéia de como conseguiria manter minha mente longe daquela visão perturbadoramente nítida que sofrera mais cedo, nem dos planos que começaram a se formar sem que eu me desse conta. Além disso, seria um esforço em conjunto, Jacob precisaria ser tão bom quanto eu para esconder de meu pai as imagens que mostrei a ele. Ou eu poderia…
- Jake – Eu quebrei o silencio depois de alguns minutos – Você já percebeu que o que eu faço é basicamente o contrário do que meus pais podem fazer? – Ele me dirigiu um olhar confuso e desconfiado por um momento e depois respondeu:
- O que você quer com isso? – Disse ele, inconscientemente se inclinando para mim.
- Bem, meu pai basicamente retira informações da mente das pessoas, ele as lê. – Tentei explicar meu súbito raciocínio – E minha mãe mantêm as pessoas fora da mente dela, longe de seus pensamentos. Eu faço exatamente o contrário. Ao invés de ler as pessoas, como meu pai, eu as deixo ler meus pensamentos. E ao invés de bloqueá-las, como minha mãe, eu as deixo entrar em minha mente. – Jacob aquiescia, ponderando minhas palavras.
- Então eu estava pensando, se eu conseguisse me concentrar em algo suficientemente forte, imagens, fatos, sei lá… eu poderia implantá-las em sua mente e nosso único trabalho seria nos focar nelas. Dessa forma meu pai não desconfiaria de nós, por que passamos o dia juntos, fizemos as mesmas coisas… – As palavras foram sumindo a medida em que eu era absorta nessa possibilidade. Eu poderia fazer isso. Eu só precisava criar uma realidade artificial em minha mente e me concentrar nela, tornando-a convincente. Mas o que diabos poderia ser forte o suficiente para eclipsar as imagens assustadoras que agora ocupavam totalmente minha mente?
Era um bom plano, o único que consegui arquitetar. A única forma de enganar meu pai seria essa. Mas eu precisaria de muita concentração, não poderia deixar escapar nenhum fio de autocontrole. Eu não poderia vacilar em meus pensamentos. Não poderia haver hiatos em meu disfarce. A vida de todos dependia disso. Isso teria que bastar para nos dar mais tempo.
- Ness, sinceramente, eu não entendo como isso pode nos ajudar. – Jacob coçava a cabeça, meio perdido em seus próprios pensamentos. – E eu preciso ressaltar também, que seu pai vai me matar quando descobrir que eu ajudei você a fugir, e depois dele, Bella, e depois Rosalie…
- Eu pensei que você fosse um lobo e não um gatinho com medo dos vampiros maldosos – Eu sorri, encorajando-o – Não se preocupe Jake, eu vou estar entre você e o resto da família, vou te proteger. – Dei uma piscadela para ele – E se serve de consolo, eles podem te matar apenas uma vez.
- Há Há, muito engraçado. É sério Ness, como vamos fugir de uma casa cheia de saguessugas com super audição, que não dormem e que ainda por cima vivem chocando você como se você fosse um ovo de galinha? – Ele estava visivelmente pessimista, e eu não podia culpá-lo.
- Olha só quem fala. Você é tão superprotetor comigo quanto qualquer um deles – Fechei a cara para ele.
- Ok, culpado – Ele ergueu uma mão, assumindo a culpa – Mas nesse caso, eu estou com você. Eu não deveria, é claro. Mas eu sei que você vai sem mim se eu não te ajudar – Ele me olhava preocupadamente – E eu não quero você por aí, seguindo o rastro de um maluco invasor de casas. – Ele fez um beicinho e cruzou os braços no peito.
- Eu não poderia ir sem você de qualquer forma, Jake – Afaguei seu braço – Não consigo ficar sem você mais do que algumas aulas de biologia. – Eu sorri para ele ao perceber que um leve rubor denunciava sua expressão séria. Ele então se rendeu e sorriu também.
Me pegou num abraço quente e forte e enterrou seu rosto eu meus cachos para cochichar em meu ouvido.
- Você é uma pestinha Renesmee Cullen – Nós rimos em uníssono por um minuto e permanecemos nos braços um do outro. Nenhum de nós queria se soltar, por que ali era o lugar mais seguro do mundo, onde nem meus sonhos com Aro, nem a distancia da família e dos amigos e nem a necessidade de ter que partir sem aviso prévio nos fazia algum mal. Era onde nós nos esquecíamos de tudo, onde nossas mentes, corpos e almas se abrigavam da tempestade. Alí, nos braços quentes e firmes de Jacob, minha mente estava a salvo.
Num estalo de percepção súbita eu de repente sabia o que fazer.
- Jake – Eu o soltei e encarei seu rosto – Você precisa me beijar!
***
Jacob me olhava meio incrédulo meio chocado. Sua boca se abriu ligeiramente e seu rosto parecia ter congelado. Eu já estava ficando embaraçada com seu olhar sobre mim e então, resolvi quebrar o silencio – e o choque.
- Calma Jake, não precisa ter um ataque cardíaco. Estou ouvindo seu coração ter um treco, se acalme – Eu tentei tranqüilizá-lo, mas ele permanecia congelado em seu lugar.
- Olhe, eu preciso de algo forte o suficiente para focar meus pensamentos, e os seus também – Eu já podia sentir meu rosto corar – Eu sei que pra você é estranho ouvir isso de mim, afinal, nós fomos amigos por toda vida, mas nós estamos sem tempo para pensar em algo menos… embaraçoso.- Eu o olhei de esguelha. Ele estava mudo, eu podia ouvir a confusão explodindo dentro dele. Onde eu estava com a cabeça? Propor algo assim para Jacob era, na melhor das hipóteses, vergonhoso. Eu deveria voltar atrás e dizer para ele esquecer, mas nós não tínhamos tempo, e eu não queria retirar a oferta, o que tornava tudo tão mais difícil.
- Jake, eu… não queria que você pensasse que eu… – Droga, como era difícil, era ainda pior porque Jacob ainda estava mudo, congelado feito uma estátua. – É que nós realmente não temos tempo, precisamos voltar pra casa daqui a pouco e meu pai não pode saber de nada que aconteceu. Nada vai mudar Jake, eu prometo. Eu vou me comportar – Assim eu esperava. Já seria bastante complicado deixar que meu pai visse isso em minha mente, eu não queria que Jake se afastasse de mim por causa de um beijo.
Mas um minuto se passou, eu estava inquieta, envergonhada e preocupada. Virei-me de frente para Jacob e encarei seu rosto. Eu queria uma resposta, qualquer uma. Cruzei os braços e fiquei na espera. Ele me olhou de volta e sustentou meu olhar. Estava sério, sua testa estava vincada e seus olhos semi cerrados, os lábios numa linha rígida.
Ok, eu estava encrencada. Desembestei a falar. Tão rápido e desorientadamente que nem reparei nas reações dele as minhas palavras.
- Olhe aqui Jacob Black, não precisa ter uma síncope só por que eu estou tentando salvar nossa pele. Não precisa me olhar desse jeito, como se eu estivesse pedindo pra você encobrir algum assassinato por mim. Depois de tudo que passamos, será que um beijo nos mataria ou… – Ele me pegou em seus braços, sustentou meu corpo junto ao seu e tocou meus lábios com urgência. As palavras cessaram, e com elas meus pensamentos, o ar, o tempo, os planos… Não havia mais nada, só Jacob.
O beijo começou tenso, exigente e lentamente se transformou em uma combustão instantânea. O corpo de Jacob estava em toda parte, e ardia como brasa em minha pele. Eu arfava por dentro, por um momento pensei que meus pulmões tivessem derretido. Tudo nele era perfeitamente compatível a mim. Eu me encaixei em seu abraço como se tivesse sido feita para ele. Seus braços eram grandes e fortes o suficiente para envolver toda extensão do meu tronco, seus lábios eram quentes, úmidos e na proporção exata dos meus. Seu cheiro entrava por minhas narinas e se espalhava por minha mente, cobrindo tudo. Razão, sentido, pensamento, lógica…
Abri meus olhos no mesmo segundo que ele o fez. Nos olhamos como dois cegos que acabaram de ganhar novos olhos. Nenhum dos dois tinha muito o que dizer naquele momento, mas o silêncio que se estendeu, era cheio de significados.
Meu celular então vibrou em meu bolso e me fez pular, como o estalar de dedos que acorda alguém hipnotizado. Me afastei dois passos de Jacob e me virei de costas. Ofeguei duas vezes antes de recompor o compasso do meu coração. Peguei o aparelho no bolso e abri a mensagem de texto.
“Ness, eu e seu pai estamos indo caçar com Alice, Jasper, Rose e Emmet. Esme e Carlisle vão estar em casa quando você chegar. Nos vemos mais tarde, eu te amo.”
Respirei fundo, ainda sob choque. Bem, pelo menos eu tinha ganhado mais tempo para pensar em meu plano. Me virei devagar e olhei para Jacob timidamente.
- Era minha mãe. Ela e meu pai estão indo caçar com os outros, mas Esme e Carlisle ficaram, então, acho que temos um pouco mais de tempo. – Disse, olhando para baixo.
Jacob desencostou do capô do carro, e veio até mim. Pegou meu rosto nas mãos e disse:
- Eu já sei o que vamos usar para ocupar nossas mentes – Ele me olhava profundamente.
- O que é Jake? – Eu perguntei confusa e apreensiva.
- Preciso lhe contar algo sobre mim.
Rob ajuda escola d Havaiana
Robert Pattinson ajuda mt fazendo caridades, atualente ele está arrecadando fundos para uma escola Havaiana, Montessori, através de doação de posters e livros de Crepúsculo autografados para o Montessori Hale O Keiki’s anual angariação de fundos , “The Orchid Ball.”... Rob ajuda mt, mais mt mesmo, assim como o elenco todo neh? Abaixo mais informações, d um site q peguei....
No proximo post publico o 5° cap d Rising Sun.
Bjjs...,
Jade Cardoso.
"Os itens assinados por Pattinson irão a leilão no “The Orchid Ball” em 05 de fevereiro, e parece que a renda será revertida em benefício do programa da escola Montessori.
Algumas outras contribuições de Pattinson foram como, na primavera passada, Pattinson leiloou um beijo para AMFAR, e recentemente Pattinson apresentou com o famoso Geoge Clooney “Hope For Haiti Teleton” (em Londres Inglaterra) com o seguinte discurso:"Achatados debaixo de uma universidade, Maxine Fallon esperou. Ela estava agachada em posição fetal e mal conseguia se mover. Na escuridão e sons durante o dia, com dor, fome e sede, ela rezava para alguém encontrá-la. E no sexto dia suas preces foram atendidas, ela foi encontrada. Ao contrário de qualquer outro evento na história, o nosso mundo tem estado ligado a esta tragédia através da tecnologia. Atualizações no Twitter, paginas de Facebook com fotos dos desaparecidos. Esta tecnologia esta trabalhando agora para nos conectar também. Na hopeforhaitinow.org você pode doar e você pode se interagir instantaneamente com as pessoas no Haiti e em qualquer lugar do globo. Junte-se as pessoas que se preocupam em ajudar profundamente o povo haitiano. Por favor, vá para hopefarhaitinow.org. Obrigado."
No proximo post publico o 5° cap d Rising Sun.
Bjjs...,
Jade Cardoso.
"Os itens assinados por Pattinson irão a leilão no “The Orchid Ball” em 05 de fevereiro, e parece que a renda será revertida em benefício do programa da escola Montessori.
Algumas outras contribuições de Pattinson foram como, na primavera passada, Pattinson leiloou um beijo para AMFAR, e recentemente Pattinson apresentou com o famoso Geoge Clooney “Hope For Haiti Teleton” (em Londres Inglaterra) com o seguinte discurso:"Achatados debaixo de uma universidade, Maxine Fallon esperou. Ela estava agachada em posição fetal e mal conseguia se mover. Na escuridão e sons durante o dia, com dor, fome e sede, ela rezava para alguém encontrá-la. E no sexto dia suas preces foram atendidas, ela foi encontrada. Ao contrário de qualquer outro evento na história, o nosso mundo tem estado ligado a esta tragédia através da tecnologia. Atualizações no Twitter, paginas de Facebook com fotos dos desaparecidos. Esta tecnologia esta trabalhando agora para nos conectar também. Na hopeforhaitinow.org você pode doar e você pode se interagir instantaneamente com as pessoas no Haiti e em qualquer lugar do globo. Junte-se as pessoas que se preocupam em ajudar profundamente o povo haitiano. Por favor, vá para hopefarhaitinow.org. Obrigado."
3 de fev. de 2010
Segredos d Eclipse..
Finalmente, achei alguma coisa que não seja criticas e comentarios idiotas e entrevistas com um elenco não focado nos principais personagens.
Achei navegando na net, declarações de Peter Facinelli(o que faz o Carlisle),abaixo ele revela fatos interressantes sobre sua vida, carreira e até de Eclipse.
mtts bejjs pra vcs (;
Jade Cardoso.
"Peter falou que quem assistir irá “ver algumas partes de ação” na terceira parte da saga. “O que eu amei sobre Eclipse é que você irá ver um lado de Carlisle que você nunca viu antes. Os Cullen tem todas aquelas habilidades,mas eles tem que se esconder na maior parte do tempo.” Obviamente animado por ter a chance de mostrar as habilidades maravilhosas,ele adicionou: “Tem várias seqüências de lutas ótimas em Eclipse”.
Achei navegando na net, declarações de Peter Facinelli(o que faz o Carlisle),abaixo ele revela fatos interressantes sobre sua vida, carreira e até de Eclipse.
mtts bejjs pra vcs (;
Jade Cardoso.
"Peter falou que quem assistir irá “ver algumas partes de ação” na terceira parte da saga. “O que eu amei sobre Eclipse é que você irá ver um lado de Carlisle que você nunca viu antes. Os Cullen tem todas aquelas habilidades,mas eles tem que se esconder na maior parte do tempo.” Obviamente animado por ter a chance de mostrar as habilidades maravilhosas,ele adicionou: “Tem várias seqüências de lutas ótimas em Eclipse”.
4 capitulo de Rising Sun
No blog da autora( a Grey) que escreve os capitulos, jah tem disponivel o cap 4 e o 5.. Abaixo tem o 4° cap. Não tô postando, ultimamente, por falta mesmo de noticias, agora andam colocando na net, fotos novas do elenco da saga Crepúsculo, entrevistas com autores nem tão impotantes pra nós.. os mais importantes sao a Bella, Edward, Jacob, os cullen... estão colocando tmb criticas pessimas sobre o filme que nós ADORAMOS!, o New moon. Eu não iria publicar isso aki no blog, acho desencessario, e incorreto, pq uma verdadeira fã da saga, não liga pra esses comentarios e criticas idiotas..
Hj nessa postagem.., to ate escrevendo mt (; hsushushshushsuhsuhs'...
Depois prometo, mesmo.. que coloco o 5° cap.
bjjs;*
Jade Cardoso.
(Essa Fanfic foi escrita por mim e é nada mais que uma homenagem ao trabalho maravilhoso de Stephenie Meyer e à essa saga que todos nós amamos.
Se gostaram da Fic, divulguem para outros fãs da saga! Bjos, Grey!)
Capítulo 4 – Visões
A nova rotina dos Cullen seguia o velho padrão – com algumas leves adaptações. Alice, meu pai e eu, éramos irmãos, filhos de Carlisle e Esme. Rosalie e Jasper eram os sobrinhos de Esme que moravam com a tia desde pequenos. Emmet e Rose se recusaram a cursar mais uma vez a secundária, por isso agora Emmet era o marido de Rosalie. Eles se casaram pela décima vez no outono passado. Minha mãe era sobrinha de Carlisle, e Jacob era seu afilhado. Com o aumento da família, aumentou também o falatório das pessoas, que sempre pareciam ter comentários sobre a estranha relação dos Cullen.
Alice, Jasper, papai e mamãe, se matricularam em Dartmouth logo no nosso primeiro ano em New Hampshire. E eu, finalmente tive a chance de ir á escola.
Com o fim do prazo estabelecido para meu total desenvolvimento – seis anos e meio, mais ou menos – meus pais me questionaram sobre minhas aspirações.
Eu recebi educação domiciliar durante toda minha curta vida, devido a meu crescimento acelerado. Agora, eu já era considerada uma meio vampira adulta, e poderia freqüentar uma escola, interagir com humanos, ter uma vida normal.
Eu estava um pouco receosa, mas achei que se eu finalmente fosse para uma escola e convivesse com outros humanos, eu poderia provar para meu pai e minha mãe que eu estava sob controle, recuperada e pronta para essa nova experiência.
Essa foi minha deixa. Eu e Jacob nos matriculamos na secundária no meio do semestre. Eu estava realmente agradecida a ele por me acompanhar, uma vez que Jake já tinha cursado a secundária por duas vezes.
Foi espantosamente fácil conviver com todos aqueles cheiros diferentes. O sangue humano não exercia em mim o efeito perturbador que castigava Jasper, mas mesmo assim, eu me mantive relativamente longe de qualquer relação direta com humanos. Talvez mais pelo fato deles não despertarem nenhum real interesse em mim, ou talvez porque ter Jacob como colega de classe, obstruísse completamente minha visão.
Participar diretamente da rotina dos humanos me fez entender e experimentar situações e sensações que eu até então desconhecia. Como o ciúme que eu senti quando Jacob abriu seu armário e encontrou um bilhete anônimo de uma admiradora, sentimento que até então eu não tinha vivenciado, por que eu nunca precisei dividir Jake com ninguém. Ou a satisfação petulante que me invadiu quando ele rejeitou um encontro com a senhorita popular da escola. Eu não gostava da idéia de dividir meu melhor amigo com ninguém, não gostava de quando as pessoas – principalmente as do sexo feminino – o cercavam pelos corredores da escola.
Eu pude entender melhor as relações humanas, seu modo de agir e pensar, e pude perceber claramente em cada rosto perplexo, o efeito que nós, seres sobrenaturais, exercíamos sobre eles.
As coisas corriam em seus trilhos, a normalidade excêntrica de nossa família finalmente alcançara nossas vidas.
Era uma manhã de sexta feira, eu e Jake caminhávamos tagarelando sobre a possibilidade de uma caçada mais além dos limites do estado. Entramos na sala onde seria nossa próxima aula e nos sentamos em nossa mesa de costume. Foi ali, rabiscando o formato de um sol no braço de Jacob, tentando prestar atenção nas palavras monótonas de um professor qualquer, que eu tive a visão mais nítida e forte que jamais tivera em sonho algum.
E eu estava completamente desperta.
***
Jacob me sacudia pelos ombros, tentando me fazer focar em sua voz. Mas meus olhos estavam entorpecidos, como se tivessem sido encobertos por um véu. Eu o ouvi chamar meu nome, mas não conseguia encontrar minha voz, não conseguia dizer a ele que eu podia ouvi-lo longe. Eu queria que ele me abraçasse, e espantasse o frio que subia por meu corpo lentamente, ganhando um membro por vez. Eu ouvia as pessoas em volta, gritando umas com as outras, chamando meu nome. E então todo e qualquer barulho cessou.
Eu o vi subir as escadas, degrau por degrau, e adentrar a ampla sala vazia. Uma luz fraca entrava pela parede de vidro, revelando uma grande calda no canto mais distante da sala. O estranho se aproximou lentamente do piano de meu pai, tocou a superfície plana com suas mãos pálidas – eu quase pude sentir a temperatura delas. Ele contornou a extensão da calda até pousar seus dedos nas primeiras teclas de marfim e soou uma nota grave e hostil. O som ecoou pelos cantos vazios da grande casa e cessou, deixando um silencio plácido encher meus ouvidos. O vento soprou pela porta entreaberta e fez as cortinas brancas se agitarem num movimento cadenciado. O homem sem rosto, sem nome, então partiu, deixando para traz uma flor e um bilhete. Num último sopro, o vento revelou uma palavra no papel.
Nessie
O baque oco exaltou as pessoas que estavam em volta, elas se afastaram alguns passos para traz, seus rostos variavam do medo ao espanto. Somente Jacob ainda estava perto o suficiente para eu alcançá-lo. Agora eu podia sentir o calor de sua pele na minha. Ele envolveu meu corpo com os braços e me carregou para fora da sala. O ar frio encheu meus pulmões e clareou minha mente. Jacob me olhava nos olhos, procurando algum indício de hostilidade – ou sobriedade. Eu o olhei fixamente, e então eu percebi que estava lutando contra seu abraço. Imediatamente eu relaxei, e deixei que ele me dominasse. Jacob percebeu minha rendição e suavizou um pouco a pressão de seus músculos contra meu corpo. Ele me sentou delicadamente num banco esquecido no fim do corredor, pegou meu rosto nas mãos grandes e quentes e disse.
- Ness, está me ouvindo? Fale comigo. – Jacob sussurrava aflito, seu hálito quente em meu rosto.
- Jake, eu… eu vi, foi tão real… – Eu queria fazê-lo acreditar em mim, queria que tanto ele quanto o resto da minha família desse a importância que eu dava a essas coisas que me assaltavam sem aviso prévio ou qualquer explicação.
- O que Nessie, o que você viu? Me mostre. – Jacob pegou minhas mãos e colocou em seu rosto. Eu fechei os olhos e me concentrei na visão. Mostrei a ele a repetição exata da cena, demorando-me nos detalhes nítidos e assustadores que eu pude ver.
Ele abriu os olhos e me encarou assustado. Nesse momento o professor – do qual eu não me lembrava o nome – atravessou o corredor em nossa direção. Ele estava pálido, ofegando.
- Mais o que diábos aconteceu lá dentro, senhorita Cullen? – Ele se agachou em minha frente e me examinou com os olhos meio arregalados.
- Foi uma forte enxaqueca, Sr. Anderson, ela tem essas crises desde que era garotinha – Jacob mentiu, sua expressão séria e sua voz calma fizeram o Sr. Anderson aceitar facilmente sua explicação.
- Mas rapaz, ela quebrou uma mesa… – Disse Sr. Anderson com espanto.
- A mesa já estava meio velha, eu mesmo percebi isso quando me sentei nela outro dia. Além disso, nós pagaremos pelos danos. – Jacob tranqüilizou-o
Os dois continuaram discutindo o ocorrido em voz baixa. Deixei minha mente vagar até aquela sala, grande e vazia. O entalhe da porta de madeira, larga, pesada… O piano no canto da sala, parcialmente iluminado pela luz fraca que vinha da parte norte da grande casa branca. Ele estava em Forks, na casa em que nasci, na casa em que meus pais se casaram, na casa em que Jacob me pegou no colo pela primeira vez. Ele esteve lá, a minha procura.
Eu não sabia quem ele era, mas eu tinha quase certeza de que, se eu fosse até lá, agora, nesse exato momento, eu encontraria um bilhete endereçado a mim.
Era uma visão, e não um sonho. Fiquei me perguntando se Alice também vira algo. E questionei ainda mais o fato dessas visões estarem ligadas a mim. O cargo de “advinha” da família era de Alice, não meu.
Jacob convenceu o Sr. Anderson a deixar que ele me levasse para casa. Ele disse que explicaria o ocorrido a meus pais e eles entrariam em contato em breve. Nós assinamos a dispensa e caminhamos lentamente para o estacionamento.
- Jake – Eu rompi o silencio.
- Sim – Ele respondeu gentilmente.
- Precisamos conversar. – Eu o olhei seriamente, e ele retribuiu apenas com um aceno silencioso.
Hj nessa postagem.., to ate escrevendo mt (; hsushushshushsuhsuhs'...
Depois prometo, mesmo.. que coloco o 5° cap.
bjjs;*
Jade Cardoso.
(Essa Fanfic foi escrita por mim e é nada mais que uma homenagem ao trabalho maravilhoso de Stephenie Meyer e à essa saga que todos nós amamos.
Se gostaram da Fic, divulguem para outros fãs da saga! Bjos, Grey!)
Capítulo 4 – Visões
A nova rotina dos Cullen seguia o velho padrão – com algumas leves adaptações. Alice, meu pai e eu, éramos irmãos, filhos de Carlisle e Esme. Rosalie e Jasper eram os sobrinhos de Esme que moravam com a tia desde pequenos. Emmet e Rose se recusaram a cursar mais uma vez a secundária, por isso agora Emmet era o marido de Rosalie. Eles se casaram pela décima vez no outono passado. Minha mãe era sobrinha de Carlisle, e Jacob era seu afilhado. Com o aumento da família, aumentou também o falatório das pessoas, que sempre pareciam ter comentários sobre a estranha relação dos Cullen.
Alice, Jasper, papai e mamãe, se matricularam em Dartmouth logo no nosso primeiro ano em New Hampshire. E eu, finalmente tive a chance de ir á escola.
Com o fim do prazo estabelecido para meu total desenvolvimento – seis anos e meio, mais ou menos – meus pais me questionaram sobre minhas aspirações.
Eu recebi educação domiciliar durante toda minha curta vida, devido a meu crescimento acelerado. Agora, eu já era considerada uma meio vampira adulta, e poderia freqüentar uma escola, interagir com humanos, ter uma vida normal.
Eu estava um pouco receosa, mas achei que se eu finalmente fosse para uma escola e convivesse com outros humanos, eu poderia provar para meu pai e minha mãe que eu estava sob controle, recuperada e pronta para essa nova experiência.
Essa foi minha deixa. Eu e Jacob nos matriculamos na secundária no meio do semestre. Eu estava realmente agradecida a ele por me acompanhar, uma vez que Jake já tinha cursado a secundária por duas vezes.
Foi espantosamente fácil conviver com todos aqueles cheiros diferentes. O sangue humano não exercia em mim o efeito perturbador que castigava Jasper, mas mesmo assim, eu me mantive relativamente longe de qualquer relação direta com humanos. Talvez mais pelo fato deles não despertarem nenhum real interesse em mim, ou talvez porque ter Jacob como colega de classe, obstruísse completamente minha visão.
Participar diretamente da rotina dos humanos me fez entender e experimentar situações e sensações que eu até então desconhecia. Como o ciúme que eu senti quando Jacob abriu seu armário e encontrou um bilhete anônimo de uma admiradora, sentimento que até então eu não tinha vivenciado, por que eu nunca precisei dividir Jake com ninguém. Ou a satisfação petulante que me invadiu quando ele rejeitou um encontro com a senhorita popular da escola. Eu não gostava da idéia de dividir meu melhor amigo com ninguém, não gostava de quando as pessoas – principalmente as do sexo feminino – o cercavam pelos corredores da escola.
Eu pude entender melhor as relações humanas, seu modo de agir e pensar, e pude perceber claramente em cada rosto perplexo, o efeito que nós, seres sobrenaturais, exercíamos sobre eles.
As coisas corriam em seus trilhos, a normalidade excêntrica de nossa família finalmente alcançara nossas vidas.
Era uma manhã de sexta feira, eu e Jake caminhávamos tagarelando sobre a possibilidade de uma caçada mais além dos limites do estado. Entramos na sala onde seria nossa próxima aula e nos sentamos em nossa mesa de costume. Foi ali, rabiscando o formato de um sol no braço de Jacob, tentando prestar atenção nas palavras monótonas de um professor qualquer, que eu tive a visão mais nítida e forte que jamais tivera em sonho algum.
E eu estava completamente desperta.
***
Jacob me sacudia pelos ombros, tentando me fazer focar em sua voz. Mas meus olhos estavam entorpecidos, como se tivessem sido encobertos por um véu. Eu o ouvi chamar meu nome, mas não conseguia encontrar minha voz, não conseguia dizer a ele que eu podia ouvi-lo longe. Eu queria que ele me abraçasse, e espantasse o frio que subia por meu corpo lentamente, ganhando um membro por vez. Eu ouvia as pessoas em volta, gritando umas com as outras, chamando meu nome. E então todo e qualquer barulho cessou.
Eu o vi subir as escadas, degrau por degrau, e adentrar a ampla sala vazia. Uma luz fraca entrava pela parede de vidro, revelando uma grande calda no canto mais distante da sala. O estranho se aproximou lentamente do piano de meu pai, tocou a superfície plana com suas mãos pálidas – eu quase pude sentir a temperatura delas. Ele contornou a extensão da calda até pousar seus dedos nas primeiras teclas de marfim e soou uma nota grave e hostil. O som ecoou pelos cantos vazios da grande casa e cessou, deixando um silencio plácido encher meus ouvidos. O vento soprou pela porta entreaberta e fez as cortinas brancas se agitarem num movimento cadenciado. O homem sem rosto, sem nome, então partiu, deixando para traz uma flor e um bilhete. Num último sopro, o vento revelou uma palavra no papel.
Nessie
O baque oco exaltou as pessoas que estavam em volta, elas se afastaram alguns passos para traz, seus rostos variavam do medo ao espanto. Somente Jacob ainda estava perto o suficiente para eu alcançá-lo. Agora eu podia sentir o calor de sua pele na minha. Ele envolveu meu corpo com os braços e me carregou para fora da sala. O ar frio encheu meus pulmões e clareou minha mente. Jacob me olhava nos olhos, procurando algum indício de hostilidade – ou sobriedade. Eu o olhei fixamente, e então eu percebi que estava lutando contra seu abraço. Imediatamente eu relaxei, e deixei que ele me dominasse. Jacob percebeu minha rendição e suavizou um pouco a pressão de seus músculos contra meu corpo. Ele me sentou delicadamente num banco esquecido no fim do corredor, pegou meu rosto nas mãos grandes e quentes e disse.
- Ness, está me ouvindo? Fale comigo. – Jacob sussurrava aflito, seu hálito quente em meu rosto.
- Jake, eu… eu vi, foi tão real… – Eu queria fazê-lo acreditar em mim, queria que tanto ele quanto o resto da minha família desse a importância que eu dava a essas coisas que me assaltavam sem aviso prévio ou qualquer explicação.
- O que Nessie, o que você viu? Me mostre. – Jacob pegou minhas mãos e colocou em seu rosto. Eu fechei os olhos e me concentrei na visão. Mostrei a ele a repetição exata da cena, demorando-me nos detalhes nítidos e assustadores que eu pude ver.
Ele abriu os olhos e me encarou assustado. Nesse momento o professor – do qual eu não me lembrava o nome – atravessou o corredor em nossa direção. Ele estava pálido, ofegando.
- Mais o que diábos aconteceu lá dentro, senhorita Cullen? – Ele se agachou em minha frente e me examinou com os olhos meio arregalados.
- Foi uma forte enxaqueca, Sr. Anderson, ela tem essas crises desde que era garotinha – Jacob mentiu, sua expressão séria e sua voz calma fizeram o Sr. Anderson aceitar facilmente sua explicação.
- Mas rapaz, ela quebrou uma mesa… – Disse Sr. Anderson com espanto.
- A mesa já estava meio velha, eu mesmo percebi isso quando me sentei nela outro dia. Além disso, nós pagaremos pelos danos. – Jacob tranqüilizou-o
Os dois continuaram discutindo o ocorrido em voz baixa. Deixei minha mente vagar até aquela sala, grande e vazia. O entalhe da porta de madeira, larga, pesada… O piano no canto da sala, parcialmente iluminado pela luz fraca que vinha da parte norte da grande casa branca. Ele estava em Forks, na casa em que nasci, na casa em que meus pais se casaram, na casa em que Jacob me pegou no colo pela primeira vez. Ele esteve lá, a minha procura.
Eu não sabia quem ele era, mas eu tinha quase certeza de que, se eu fosse até lá, agora, nesse exato momento, eu encontraria um bilhete endereçado a mim.
Era uma visão, e não um sonho. Fiquei me perguntando se Alice também vira algo. E questionei ainda mais o fato dessas visões estarem ligadas a mim. O cargo de “advinha” da família era de Alice, não meu.
Jacob convenceu o Sr. Anderson a deixar que ele me levasse para casa. Ele disse que explicaria o ocorrido a meus pais e eles entrariam em contato em breve. Nós assinamos a dispensa e caminhamos lentamente para o estacionamento.
- Jake – Eu rompi o silencio.
- Sim – Ele respondeu gentilmente.
- Precisamos conversar. – Eu o olhei seriamente, e ele retribuiu apenas com um aceno silencioso.
1 de fev. de 2010
Rising Sun-terceiro capitulo
Abaixo vcs podem conferir o terceiro cpaitulo d Rising Sun..
Depois posto o quarto =D,
Jade Cardoso
(Essa Fanfic foi escrita por mim e é nada mais que uma homenagem ao trabalho maravilhoso de Stephenie Meyer e à essa saga que todos nós amamos.
Se gostaram da Fic, divulguem para outros fãs da saga! Bjos, Grey!)
Capítulo 3 – Confissão
- Pai, eu não sei como fazer isso. Eles vão pensar que eu pirei de vez – Sussurrei calmamente para ele.
A família toda estava reunida na sala de jantar, todos sentados em volta da grande mesa de mármore escuro que Esme sempre decorava com um vaso de flores silvestres. Uma reunião de família.
Depois de socorrermos Jacob e o acomodarmos em meu quarto, meu pai me fez prometer que eu contaria tudo. Manter segredos em nossa grande e talentosa família era praticamente impossível. Então, essa noite eu seria a anfitriã de mais uma reunião no clã dos Cullen.
- Eles são sua família Nessie, não há nada que você não possa nos contar, e não por que eu vou ler na sua mente, ou Jasper vai sentir em suas emoções. Se Alice pudesse ver você e Jacob ela com certeza não teria te julgado também. – Ele tocou minha mão, me encorajando a admitir minha insanidade e meus receios infundados para os sete vampiros que me olhariam docemente e me confortariam do modo protetor que cada um deles reservava para a caçula meio humana da casa. Mas mesmo assim, eles mereciam uma justificativa para minha atitude medonha com Jacobnaquela tarde, e eu, prometera a meu pai esclarecer as coisas de uma vez.
- Que assim seja então, pai. Vamos acabar logo com isso! – Me levantei da beirada da cama ondeJacob dormia profundamente e caminhei para a porta me sentindo envergonhada. Antes de sair, olhei para Jacob dormindo, seu rosto estava pacífico, e seu enorme corpo estava inerte, envolto em meus lençóis brancos. Respirei fundo.
- Ele vai ficar bem Ness, Jacob é forte, feito especialmente para agüentar esse tipo de agressão de vampirinhas nervosas, e… – Ele hesitou, deixando desaparecer o tom brincalhão de sua voz -… Ele gosta muito de você Nessie, mais do que você julga, ele vai te perdoar antes mesmo do primeiro osso quebrado cicatrizar.
Olhei para Jacob mais uma vez, e saí do quarto. Mantive a velocidade de um humano que está se dirigindo para sua sentença de morte. Meu pai me acompanhou, descemos as escadas juntos, degrau por degrau, de mãos dadas. Enquanto descíamos, eu mostrei a ele uma imagem de desenho animado, onde o gato se aproxima da forca e a marcha fúnebre é tocada ao fundo. Nós rimos baixo, numa compreensão que só era possível com meu jovem pai talentoso.
***
A sala de jantar estava envolta em tensão e dúvidas silenciosas. Jasper estava sentado rigidamente ao lado de Alice, e pela sua expressão a tensão no ar não fazia mais bem a ele do que a mim. Carlisle encabeçava a cúpula dos Cullen, em seu lado esquerdo estavam Esme, Rosalie eEmmet. Do lado direito, minha mãe, Alice e Jasper.
Pedi a meu pai que ficasse comigo, que me ajudasse a explicar toda aquela loucura a minha família. Nós nos mantivemos em pé, na outra extremidade da grande mesa retangular. Eu passei meus olhos por cada rosto pálido e rígido na mesa, e então comecei…
- O que ocorreu essa tarde com Jacob e eu, foi um descontrole da minha parte. Nós estávamos envolvidos num tipo de luta divertida e então… – Eu parei. Esse não era o ponto crucial dessa conversa, e o único que importava de fato. Eu estava enrolando, dando voltas desnecessárias. Respirei fundo e me preparei para a confissão.
- Há alguns meses atrás, eu comecei a ter sonhos, ou melhor dizendo, pesadelos um tanto…realistas demais. Todos vocês se lembram muito bem de como eu acordava no meio da noite. – Eu os olhei novamente, observando suas reações. – Algum tempo depois eu disse a vocês que os pesadelos haviam desaparecido, mas eu menti. – Minha mãe lançou um olhar indignado a meu pai e depois a mim. Ela estava se sentindo enganada por nós dois, eu queria me desculpar, mas eu ainda tinha muito a contar.
- Eles continuaram com a mesma freqüência, noite após noite eu revivia aquela manhã em Forks, noite após noite eu ouvia Aro repetir aquelas mesmas palavras. – Eu parei, relembrando meu sonho repetitivo.
- Ah querida, porque não nos contou? – Esme resmungou do outro lado da mesa, com suas feições retorcidas numa angústia maternal.
- Eu não quis preocupar ninguém Esme, afinal, eram apenas sonhos. Mas as coisas foram fugindo do meu controle, e isso começou a afetar meus sentidos. Da última vez que Emmet tentou um de seus ataques surpresa eu quase arranquei seus braços… – Eu parei olhando para minhas mãos, envergonhada.
- É… eu me lembro disso – Disse Emmet rispidamente. Rosalei o cutucou de leve.
- Continue querida – A voz calma de Carlisle me incentivou.
- Bem, eu não podia esconder nada de meu pai, então eu praticamente o obriguei a não comentar nada com vocês, especialmente com você mãe. – Eu lancei um olhar de desculpas para ela. Ela devolveu o olhar sem expressão alguma, apenas me olhava como quem olha uma parede.
- E então, os dias foram passando, e nada mudou, eu estava certa de que eram apenas lembranças da minha curta infância, mas depois de hoje, eu não tenho tanta certeza. – Eu olhei para meu pai, parado, imóvel em meu lado. Ele olhava para minha mãe com um misto de arrependimento e dor. O resto deles me ouvia atentamente, sem transparecer nenhum sentimento evidente. O silêncio voltou à sala, pairando sobre nossas cabeças. Depois de alguns minutos, Alice falou:
- O que você quer dizer com “agora não tenho tanta certeza”? – Perguntou ela.
- Quero dizer que ter pesadelos repetitivos assim não é algo muito normal, eu estou convencida de que eles significam mais do que apenas lembranças. – Falei seriamente.
- Mas Ness, o que mais pode significar? Eu estou de olho em Aro e nos Volturi o tempo todo, se eles tentassem algo, eu saberia. – Disse Alice, quase indignada.
- Não sei Alice, sinceramente não tenho uma resposta para isso. Eu apenas sinto que algo não está certo, além disso, todos nós sabemos como Aro pode ser inventivo quando quer algo. – Olhei sombriamente para ela.
- Então é disso que se trata? – Minha mãe falou pela primeira vez, sua voz estava séria, grave. – Você acha que Aro vai tentar alguma coisa contra nós?
- Contra nós não, querida. – Disse meu pai numa voz calma e suave – Os sonhos de Nessie são basicamente repetições de fatos que ocorreram na clareira aquele dia, mas vendo todas as reprises na mente dela eu já posso arriscar um padrão. Ela teme por Jacob. – Ele me olhou calmamente.
- O que o cachorro tem a ver com isso? – Perguntou Rosalie, mal humorada.
- Eu vejo a cobiça de Aro. Como se, de alguma forma ele quisesse a nós dois, como se ele já tivesse isso… – Eu tentei explicar.
- Ness, você sabe que isso é pouco provável. – Interrompeu Carlisle – Mesmo que Aro pretendesse alguma coisa com vocês, nós saberíamos de alguma forma. Alice está de vigia e qualquer desconhecido que Aro envie até nós seria facilmente detectado por seu pai. Querida, nós não estamos desprevenidos. Desde a última visita dos Volturi, nós nos preparamos. Você não precisa se preocupar tanto assim. – Carlisle me olhava serenamente, tentando me confortar.
Eu não podia negar. Carlisle tinha certa razão sobre isso, nós estávamos realmente preparados para os Volturi. Nós tínhamos as peças em seus lugares, preparadas para interceptar o inimigo. Mas isso não mudava nada.
Os sonhos continuaram irredutíveis e imutáveis. Os olhares de minha família sobre mim ganharam uma forma atenta, quase como se eles estivessem esperando um novo surto.
Jacob se curou rapidamente, e assim que pôde se manter em pé, ele quis voltar para seu chalé, sob a alegação de “vocês fedem muito.”
Minha mãe e meu pai se entenderam nos cinco minutos seguintes ao fim da reunião. E eu sabia que tudo ficaria bem e deixei que esse assunto fosse superado por todos. Apesar da constante vigia de meu pai e minha mãe, eu resolvi não me importar.
Eu decidi, então, me dar uma última chance de cura. Eu continuaria a viver minha vida normalmente, deixaria que todos os pesadelos simplesmente se cansassem de mim, como eu me cansei deles. Eu nunca mais iria preocupar ninguém com meus devaneios, nunca mais deixaria meus sentidos me controlarem, nunca mais pediria que meu pai mentisse por mim. Nunca mais machucaria Jacob.
Depois posto o quarto =D,
Jade Cardoso
(Essa Fanfic foi escrita por mim e é nada mais que uma homenagem ao trabalho maravilhoso de Stephenie Meyer e à essa saga que todos nós amamos.
Se gostaram da Fic, divulguem para outros fãs da saga! Bjos, Grey!)
Capítulo 3 – Confissão
- Pai, eu não sei como fazer isso. Eles vão pensar que eu pirei de vez – Sussurrei calmamente para ele.
A família toda estava reunida na sala de jantar, todos sentados em volta da grande mesa de mármore escuro que Esme sempre decorava com um vaso de flores silvestres. Uma reunião de família.
Depois de socorrermos Jacob e o acomodarmos em meu quarto, meu pai me fez prometer que eu contaria tudo. Manter segredos em nossa grande e talentosa família era praticamente impossível. Então, essa noite eu seria a anfitriã de mais uma reunião no clã dos Cullen.
- Eles são sua família Nessie, não há nada que você não possa nos contar, e não por que eu vou ler na sua mente, ou Jasper vai sentir em suas emoções. Se Alice pudesse ver você e Jacob ela com certeza não teria te julgado também. – Ele tocou minha mão, me encorajando a admitir minha insanidade e meus receios infundados para os sete vampiros que me olhariam docemente e me confortariam do modo protetor que cada um deles reservava para a caçula meio humana da casa. Mas mesmo assim, eles mereciam uma justificativa para minha atitude medonha com Jacobnaquela tarde, e eu, prometera a meu pai esclarecer as coisas de uma vez.
- Que assim seja então, pai. Vamos acabar logo com isso! – Me levantei da beirada da cama ondeJacob dormia profundamente e caminhei para a porta me sentindo envergonhada. Antes de sair, olhei para Jacob dormindo, seu rosto estava pacífico, e seu enorme corpo estava inerte, envolto em meus lençóis brancos. Respirei fundo.
- Ele vai ficar bem Ness, Jacob é forte, feito especialmente para agüentar esse tipo de agressão de vampirinhas nervosas, e… – Ele hesitou, deixando desaparecer o tom brincalhão de sua voz -… Ele gosta muito de você Nessie, mais do que você julga, ele vai te perdoar antes mesmo do primeiro osso quebrado cicatrizar.
Olhei para Jacob mais uma vez, e saí do quarto. Mantive a velocidade de um humano que está se dirigindo para sua sentença de morte. Meu pai me acompanhou, descemos as escadas juntos, degrau por degrau, de mãos dadas. Enquanto descíamos, eu mostrei a ele uma imagem de desenho animado, onde o gato se aproxima da forca e a marcha fúnebre é tocada ao fundo. Nós rimos baixo, numa compreensão que só era possível com meu jovem pai talentoso.
***
A sala de jantar estava envolta em tensão e dúvidas silenciosas. Jasper estava sentado rigidamente ao lado de Alice, e pela sua expressão a tensão no ar não fazia mais bem a ele do que a mim. Carlisle encabeçava a cúpula dos Cullen, em seu lado esquerdo estavam Esme, Rosalie eEmmet. Do lado direito, minha mãe, Alice e Jasper.
Pedi a meu pai que ficasse comigo, que me ajudasse a explicar toda aquela loucura a minha família. Nós nos mantivemos em pé, na outra extremidade da grande mesa retangular. Eu passei meus olhos por cada rosto pálido e rígido na mesa, e então comecei…
- O que ocorreu essa tarde com Jacob e eu, foi um descontrole da minha parte. Nós estávamos envolvidos num tipo de luta divertida e então… – Eu parei. Esse não era o ponto crucial dessa conversa, e o único que importava de fato. Eu estava enrolando, dando voltas desnecessárias. Respirei fundo e me preparei para a confissão.
- Há alguns meses atrás, eu comecei a ter sonhos, ou melhor dizendo, pesadelos um tanto…realistas demais. Todos vocês se lembram muito bem de como eu acordava no meio da noite. – Eu os olhei novamente, observando suas reações. – Algum tempo depois eu disse a vocês que os pesadelos haviam desaparecido, mas eu menti. – Minha mãe lançou um olhar indignado a meu pai e depois a mim. Ela estava se sentindo enganada por nós dois, eu queria me desculpar, mas eu ainda tinha muito a contar.
- Eles continuaram com a mesma freqüência, noite após noite eu revivia aquela manhã em Forks, noite após noite eu ouvia Aro repetir aquelas mesmas palavras. – Eu parei, relembrando meu sonho repetitivo.
- Ah querida, porque não nos contou? – Esme resmungou do outro lado da mesa, com suas feições retorcidas numa angústia maternal.
- Eu não quis preocupar ninguém Esme, afinal, eram apenas sonhos. Mas as coisas foram fugindo do meu controle, e isso começou a afetar meus sentidos. Da última vez que Emmet tentou um de seus ataques surpresa eu quase arranquei seus braços… – Eu parei olhando para minhas mãos, envergonhada.
- É… eu me lembro disso – Disse Emmet rispidamente. Rosalei o cutucou de leve.
- Continue querida – A voz calma de Carlisle me incentivou.
- Bem, eu não podia esconder nada de meu pai, então eu praticamente o obriguei a não comentar nada com vocês, especialmente com você mãe. – Eu lancei um olhar de desculpas para ela. Ela devolveu o olhar sem expressão alguma, apenas me olhava como quem olha uma parede.
- E então, os dias foram passando, e nada mudou, eu estava certa de que eram apenas lembranças da minha curta infância, mas depois de hoje, eu não tenho tanta certeza. – Eu olhei para meu pai, parado, imóvel em meu lado. Ele olhava para minha mãe com um misto de arrependimento e dor. O resto deles me ouvia atentamente, sem transparecer nenhum sentimento evidente. O silêncio voltou à sala, pairando sobre nossas cabeças. Depois de alguns minutos, Alice falou:
- O que você quer dizer com “agora não tenho tanta certeza”? – Perguntou ela.
- Quero dizer que ter pesadelos repetitivos assim não é algo muito normal, eu estou convencida de que eles significam mais do que apenas lembranças. – Falei seriamente.
- Mas Ness, o que mais pode significar? Eu estou de olho em Aro e nos Volturi o tempo todo, se eles tentassem algo, eu saberia. – Disse Alice, quase indignada.
- Não sei Alice, sinceramente não tenho uma resposta para isso. Eu apenas sinto que algo não está certo, além disso, todos nós sabemos como Aro pode ser inventivo quando quer algo. – Olhei sombriamente para ela.
- Então é disso que se trata? – Minha mãe falou pela primeira vez, sua voz estava séria, grave. – Você acha que Aro vai tentar alguma coisa contra nós?
- Contra nós não, querida. – Disse meu pai numa voz calma e suave – Os sonhos de Nessie são basicamente repetições de fatos que ocorreram na clareira aquele dia, mas vendo todas as reprises na mente dela eu já posso arriscar um padrão. Ela teme por Jacob. – Ele me olhou calmamente.
- O que o cachorro tem a ver com isso? – Perguntou Rosalie, mal humorada.
- Eu vejo a cobiça de Aro. Como se, de alguma forma ele quisesse a nós dois, como se ele já tivesse isso… – Eu tentei explicar.
- Ness, você sabe que isso é pouco provável. – Interrompeu Carlisle – Mesmo que Aro pretendesse alguma coisa com vocês, nós saberíamos de alguma forma. Alice está de vigia e qualquer desconhecido que Aro envie até nós seria facilmente detectado por seu pai. Querida, nós não estamos desprevenidos. Desde a última visita dos Volturi, nós nos preparamos. Você não precisa se preocupar tanto assim. – Carlisle me olhava serenamente, tentando me confortar.
Eu não podia negar. Carlisle tinha certa razão sobre isso, nós estávamos realmente preparados para os Volturi. Nós tínhamos as peças em seus lugares, preparadas para interceptar o inimigo. Mas isso não mudava nada.
Os sonhos continuaram irredutíveis e imutáveis. Os olhares de minha família sobre mim ganharam uma forma atenta, quase como se eles estivessem esperando um novo surto.
Jacob se curou rapidamente, e assim que pôde se manter em pé, ele quis voltar para seu chalé, sob a alegação de “vocês fedem muito.”
Minha mãe e meu pai se entenderam nos cinco minutos seguintes ao fim da reunião. E eu sabia que tudo ficaria bem e deixei que esse assunto fosse superado por todos. Apesar da constante vigia de meu pai e minha mãe, eu resolvi não me importar.
Eu decidi, então, me dar uma última chance de cura. Eu continuaria a viver minha vida normalmente, deixaria que todos os pesadelos simplesmente se cansassem de mim, como eu me cansei deles. Eu nunca mais iria preocupar ninguém com meus devaneios, nunca mais deixaria meus sentidos me controlarem, nunca mais pediria que meu pai mentisse por mim. Nunca mais machucaria Jacob.
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