Bom, gente, a autora publicou o segundo capitulo, aki copiei e colei pra vcs verem, na minha opinião, a Sthefanie meyer ao ler os capitulos vai ficar... sem palavras, neh?Abaixo, tem como publiquei no primeiro capitulo, uma frase da autora, criadora de toda a história e capitulos.
Depois coloco o terceiro cap.
Bjs (:
Jade Cardoso.
(Essa Fanfic foi escrita por mim e é nada mais que uma homenagem ao trabalho maravilhoso de Stephenie Meyer e à essa saga que todos nós amamos.
Se gostaram da Fic, divulguem para outros fãs da saga! Bjos, Grey!)
Capítulo 2 – Segredo
O sol já estava parcialmente encoberto pelas árvores, a noite se aproximava. Jacob e eu tínhamos escapulido dos outros para ter um pouco de privacidade e para fugir das caretas deRosalie. Nós caminhamos pelos arredores da casa e retornamos ao chalé de Jacob, onde uma pequena campina se estendia ao leste. Jogamos algumas partidas de xadrez e depois da décima derrota consecutiva, Jacob desistiu de jogar. Nós nos deitamos na grama e ficamos olhando o céu escurecer aos poucos.
Furtivamente analisei Jacob, ele me olhou em resposta, sustentando meu olhar.
- Jake, pare de me olhar assim. – Eu cobri o rosto com as mãos, envergonhada com a expressão abobalhada de Jacob.
- Assim como? – Perguntou ele inocentemente.
- Como se eu fosse uma paisagem. – Eu retruquei, revirando os olhos para ele.
- Não, você é melhor que isso. – Ele suspirou, sorrindo e tocando de leve a ponta do meu nariz.
Estar com Jacob era uma terapia pra mim, um antídoto pra todas as minhas angústias. E funcionava assim pra ele também, eu podia ver isso exposto cada vez que ele sorria daquele jeito que me fazia desejar ser ou fazer qualquer coisa só para mantê-lo sorrindo assim.
Quando tivemos que nos mudar de Forks há alguns anos, a questão que ficava em debate constantemente era Jacob e Renesmee. Eu me recusava ir sem Jacob, e ele se recusava a ficar sem mim. Eu não queria deixá-lo, mas não queria que ele abandonasse seu pai, sua casa, sua matilha… Ele não queria ficar longe de mim, mas eu sabia o quanto custava a ele abandonar seu povo para seguir um bando de vampiros. A solução diplomática pra tudo isso partiu de meu pai.Jacob viria para New Hampshire conosco, nós providenciaríamos uma casa para ele, bem próxima da nossa, por que, segundo meu pai, “a questão do fedor seria um grande problema para todos” e morar na mesma casa estava fora de questão para ambos os lados. Nossa casa aqui era basicamente uma adaptação fiel à casa de Forks, muito ampla e aberta, e completamente isolada da civilização, “sem vizinhos, sem problemas” como dizia Emmet.
Esme providenciou um chalé confortável para Jacob, à apenas três quilômetros de nossa casa, e deu ao lugar um toque La Push, para que Jake não sentisse tanta saudade de casa. Era o espaço confortável que todos queriam. Sem os olhos e ouvidos – e narizes – aguçados para atrapalhar.Rose adorava chamar de “a casinha do cachorro”.
- No que você está pensando? – Jacob me olhava com curiosidade, visivelmente incomodado com meu silêncio.
- Em nada Jake, só estou vagando sem rumo. – Eu sorri pra ele e puxei uma mecha de seu cabelo.
- Hum… – Ele resmungou, me puxando num aperto de aço.
Ele me segurou restritamente, me impedindo de mover os braços, ele sabia que eu revidaria, e nós rolaríamos pela grama num combate mais carinhoso do que agressivo.
Eu rolei por cima dele, escorreguei de seu abraço e livrei meus braços. Pousei no chão em posição de ataque, com um sorriso zombeteiro no rosto. Jake avançou para mim de frente, num ataque que mais parecia um abraço do que qualquer investida hostil. Então ele me pegou pela cintura e me jogou sobre o ombro, e eu fiquei lá, de ponta cabeça esperando que ele me libertasse. Ele me pôs no chão gentilmente, rindo do meu cabelo todo bagunçado. Eu ri também porque o cabelo dele – na altura dos ombros – estava tão emaranhado e cheio de grama quanto o meu.
Ele parou de repente, sustentando meu olhar, o rosto calmo e gentil. Era incrivelmente difícil enxergá-lo como um amigo quando ele me olhava dessa forma. Eu cresci ao lado de Jacob, eu devia vê-lo como um irmão mais velho ou algo assim, mas alguma coisa dentro de mim tremia toda vez que ficávamos tão próximos.
Ele tocou meu rosto com a ponta dos dedos, e suavemente desceu até meu pescoço. Ele se aproximou mais um passo, e outro, e então, ele estava a um palmo do meu rosto. Eu fechei os olhos, e ele se inclinou. Eu esperava que ele me beijasse – eu ansiava por isso – mas ao invés disso ele tocou minha nuca, e inclinou minha cabeça para o lado. A sensação de déja vú me invadiu tão subitamente que eu me esqueci completamente do desejo de beijar meu – até então – melhor amigo. A imagem de Aro dançou por minha mente me fazendo estremecer, e o ódio me cegou tão completamente que eu não pude conter a onda maciça de calor que desceu por minha espinha. Sem pensar em nada além daqueles olhos malignos me espreitando, eu ataquei Jacobcom toda a ira e selvageria que um vampiro podia sentir.
***
Entrei pela porta num rompante, ofegando de desespero. Olhei em volta, procurando qualquer rosto familiar que pudesse me ajudar a trazer Jake para casa. Com um único momento de descontrole eu quebrei suas duas pernas, um braço e algumas costelas. Se qualquer outro vampiro tivesse tentado algo assim, certamente estaria em pedaços agora, mas Jake nunca me machucaria. Eu o deixei lá, estirado no chão, morrendo de dor e mais confuso e perplexo que eu. Eu queria ter ficado lá, e implorado seu perdão, explicado todos os motivos sórdidos para aquela reação horrível, mas eu precisava me apressar. Jake se curava rápido demais, e eu não queria ter que ver Carlisle refazer as fraturas para que se curassem no devido lugar. Olhei em volta mais uma vez e tentei escutar alguma presença no andar de cima. Haviam duas pessoas em casa.
- Mãe, Alice – Chamei, num clamor sufocado de angústia e desespero.
Meio segundo depois elas estavam em minha frente, me olhando com uma expressão que parecia estar espelhando a minha. Abri minha boca para explicar, mas minha garganta se fechou, e eu só consegui fazer uma careta de dor.
- Nessie, o que houve querida, o que aconteceu? – Minha mãe segurava meu rosto entre as mãos, tentando me fazer focar nela.
Alice encarava alguma coisa em minha roupa, os olhos arregalados de um medo súbito.
- Bella, acho que ela feriu alguém – Disse Alice numa voz tremula.
Eu podia imaginar o que Alice suspeitava, olhando minha roupa toda suja de sangue e meu rosto desesperado.
Nesse instante eu me obriguei a reagir, Jake estava lá fora, ferido.
- Mãe, Jake está ferido, onde está Carlisle, preciso dele, agora! – Eu despejei as palavras de uma vez. Olhei em volta, procurando mais alguém que eu queria consultar. – Onde está o papai?
- Ele está caçando com Emmet e Jasper, Carlisle está no hospital. Nessie, onde o Jake está? – Ela me olhava cheia de preocupação, esperando por mais respostas.
Mas eu não disse mais nada. Disparei porta afora, levando minha mãe e Alice comigo. Durante os cinco minutos que corremos para alcançá-lo eu só consegui pedir para Alice localizar Carlisle e mandá-lo para casa. Quando o assunto era Jacob, nós precisávamos agir rápido.
Quando chegamos até a pequena campina ao lado do chalé de Jacob, minha mãe quase surtou. Ela tapou a boca, incrédula, quando viu Jacob estirado no chão, todo quebrado, impossibilitado até mesmo de respirar regularmente.
- Meu Deus, Jake, quem fez isso com você? – Ela perguntou enquanto corria os olhos pelo corpo ferido de Jacob.
Jake olhou pra mim com o rosto lívido e se inclinou para traz, encostando a cabeça num tronco de árvore. Eu estava alguns passos atrás, tentando evitar aquela imagem. Jacob estava com o braço esquerdo inerte sobre a barriga, sentado desajeitadamente no meio das árvores. Ele então chamou meu nome, num tom baixo e gutural.
Eu o fitei, a culpa pesando em meus ombros, e caminhei lentamente até ele. Ao passar por Alicesussurrei para ela de uma forma que só ela podia ouvir.
- Vá buscar Carlisle, e leve minha mãe com você – Ela me olhou confusa, mas apenas acenou um “sim” silenciosamente.
Me agachei perto de Jacob, e peguei sua mão enorme e quente. Assim que Alice conseguiu arrastar minha mãe dalí, eu comecei a chorar. Jacob me olhava atônito, sem saber o que dizer, sem poder se mover.
- Jake, me desculpe, eu perdi o controle, eu não… nunca te machucaria Jake, eu… eu não sei o que deu em mim – As palavras jorravam de mim e soavam desconexas naquele momento, eu não conseguia achar um sentido nelas.
Jacob soltou sua mão da minha, e tocou meu queixo, me fazendo olhar em seu rosto. E disse calmamente:
- Tudo bem Nessie, não foi tão grave assim. O que está me ferindo realmente é olhar em seus olhos todos os dias e ver algo te perturbando tanto… e que mesmo assim você prefere esconder de mim. – Ele deixou cair sua mão até meu joelho, e me encarou tristemente. – Já faz dias que eu venho percebendo essa sua inquietude, mas toda vez que eu pergunto o que há de errado, você desconversa. Eu não sei o que é Ness, mas, olhe até onde as coisas foram. Você não consegue mais se controlar, seja o que for que esteja acontecendo está te fazendo ferir as pessoas que te amam. Ou você acha que eu não percebo a preocupação que Edward tenta esconder da sua mãe?
O que mais eu podia dizer? Ele estava certo sobre mim, sobre tudo. Eu estava fora de controle e estava sendo tão miseravelmente egoísta com Jacob, que nem ao menos conseguia olhá-lo nos olhos.
Ele merecia saber. Eu devia a ele mais que as desculpas esfarrapadas que eu inventava para sua preocupação com minhas olheiras arroxeadas, minhas respostas hostis quando alguém me pegava desprevenida. Eu estava constantemente em modo de alerta, como se estivesse esperando que alguém me atacasse. Eu estava pirando, meus sentidos tinham pifado.
- Jake, eu prometo que vou lhe contar tudo, mas, por favor, me deixe cuidar de você primeiro, eu não suporto te ver assim, ainda mais sabendo que fui eu quem fez isso. – Eu o olhei tristemente e afaguei seu rosto.
O que começou com um pesadelo, estava se tornando uma doença. Eu precisava encontrar uma forma de parar isso, de recobrar minha sanidade. E se negligenciar aqueles sonhos não surtia efeito algum, eu tomaria o caminho oposto. Eu iria até o fim – até a Itália se fosse preciso – para descobrir o que minha mente estava tentando me dizer esse tempo todo. Nada podia me convencer do contrário. Aro tinha planos para mim, e seja qual forem esses planos, também envolviam Jacob.
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